Habitação coletiva e a construção do espaço habitado: o caso do Setor Central de Goiânia (1950 -1960)
DOI:
https://doi.org/10.20873/am2018_4Palavras-chave:
História da Arquitetura e da Cidade, Habitação Coletiva, Cultura Arquitetônica, Arquitetura ModernaResumo
No final da década de 1960, Goiânia já se encontrava estabelecida e edificada. Nesse contexto, os edifícios de habitação coletiva presentes no Setor Central da cidade, representavam uma nova maneira de viver e conceber o espaço habitado. Até os anos 1950, predominava em sua paisagem, residências unifamiliares e edifícios de apartamentos de até quatro pavimentos, conforme prescrevia o primeiro Plano Diretor, de Atílio Correia Lima. A partir do início dos anos 1960, a construção de edifícios de apartamentos em altura passa a modificar substancialmente essa paisagem, não só do ponto de vista de sua morfologia, mas também de sua escala; movimento que se intensifica até o início dos anos 1980. Nesse artigo, analisaremos o Edifício 28 de Agosto e o Edifício Dom Abel, que por suas tipologias edificatórias, são exemplares representativos dos edifícios de habitação coletiva construídos no Setor Central, nas décadas de 1950 e 1960. O objetivo desse artigo é avaliar, sob o ponto de vista das relações espaciais que geram com o espaço urbano e edificado – ou seja, a maneira de fazer a conexão urbana entre o ‘objeto’ e o ‘lugar’–, a capacidade de cada um desses edifícios de produzir, ou não, uma parte de cidade que promova mudanças não somente quantitativas, mas também qualitativas dentro da uma nova concepção de escala urbana.
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