Aclimatização de mudas micropropagadas de Coffea canephora
DOI:
https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v5n1.santosPalavras-chave:
Coffea canefora, cultura de tecidos vegetais, embriogênese somáticaResumo
A aclimatização compreende um conjunto de técnicas e procedimentos que têm por objetivo adaptar mudas micropropagadas às condições de campo, da condição heterotrófica para autotrófica. Por meio deste trabalho, objetivou-se avaliar condições de aclimatização de mudas micropropagadas de C. canephora, em relação aos estádios de desenvolvimento inicial das plântulas, níveis de sombreamento e período de aclimatização. No primeiro experimento, utilizou-se três estádios de plantas micropropagadas: “torpedos”; “germinadas” e “plântulas”; e dois níveis de sombreamento, 30 e 50%, em fatorial 3 x 2. As plantas foram pesadas e acondicionadas individualmente em células de bandejas contendo o substrato Plantmax®. Após 30 dias, determinou-se a sobrevivência, o comprimento das plantas, o número de folhas e o peso fresco. No segundo experimento, avaliou-se três períodos de aclimatização, 30, 45 e 60 dias, após os quais as plântulas foram transferidas para condições de campo, em sacolas de plástico. Após 90 dias da implantação do experimento, observou-se sobrevivência, comprimento das plantas, número de folhas e razão entre peso inicial e final das mudas obtidas. O estádio de desenvolvimento “plântula” resultou em maior sobrevivência e desenvolvimento vegetal em relação aos estádios “torpedo” e “germinada”. O sombreamento de 50% resultou em maior sobrevivência e desenvolvimento vegetal que 30%. O período de aclimatização de 30 dias não diferiu significativamente dos períodos de 45 e 60 dias, sendo o mais indicado neste caso.
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