Avaliação do crescimento e da produtividade da mamoneira BRS 149 Nordestina em dois níveis tecnológicos
DOI:
https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v2n3.santosPalavras-chave:
Ricinus communis, cultivar BRS 149 nordestina, nível tecnológicoResumo
Este trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento e a produtividade da cultivar Nordestina da mamoneira em ambientes de baixo nível tecnológico e de alto nível tecnológico. O delineamento foi o de blocos casualizados em esquema fatorial, com cinco repetições. Os tratamentos foram constituídos por dois níveis tecnológicos e cinco épocas de avaliação. No baixo nível tecnológico, não foi realizada adubação e irrigação da cultura e a semeadura foi feita em covas. No alto nível tecnológico, foi realizada a adubação química, calagem do solo, uma aração, duas gradagens, semeadura em sulcos e irrigação por aspersão convencional. Foram avaliadas as características altura da planta, diâmetro do caule, área foliar, massa fresca da folha e do caule, massa seca da folha e do caule, razão de área foliar, índice de área foliar e a produtividade. Houve diferença significativa entre os níveis tecnológicos em todas as características avaliadas. No baixo nível tecnológico a ausência de adubação no plantio e a falta de irrigação durante o período de condução do experimento, prejudicou o desenvolvimento das plantas. Com relação à produtividade, o alto nível tecnológico apresentou uma maior produtividade, 3.794 Kg ha-1. No baixo nível tecnológico, a produtividade foi de 1.683 Kg ha-1.
Referências
Azevedo, D. M. P. e Lima, E. F. (2008), O Agronegócio da mamona no Brasil. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 350p.
Beltrao, N. E. M.; Silva, L. C.; Vasconcelos, O. L.; Azevedo, D. M. P.; Vieira, D. J. Fitologia. In: Azevedo, D. M. P.; Lima, E. F. (Ed.). (2001), O agronegócio da mamona no Brasil. Embrapa Algodão: Campina Grande; Brasilia: Embrapa Informação Tecnológica, p.37-61.
Benincasa, M. M. P. (2003), Análise de crescimento de plantas: noções básicas. 2. Ed. Jaboticabal: FUNEP, 41p.
Cairo, P. A. R.; Oliveira, L. E. M.; Mesquita, A. C. (2008), Análise de Crescimento de Plantas. Vitória da Conquista: Edições Uesb, 72p.
Carvalho, E. V.; Sá, C. H. A. C.; Costa, J. L.; Afférri, F. S.; Siebeneichler, S. C. (2010), Densidade de plantio em duas cultivares de mamona no Sul do Tocantins. Revista Ciência Agronômica, 41, 387-392.
Diniz Neto, M. A.; Távora, F. J. A. F.; Crisóstomo, L. A.; Diniz, B. L. M. T. (2009), Adubação NPK e épocas de plantio para mamoneira. I – Componentes da produção e produtividade. Revista Ciência Agronômica, 40, 578-587.
Diniz, B. L. T., Távora, F. J. A. F., Neto, M. A. (2009), Manipulação do crescimento da mamoneira através da poda em diferentes densidades populacionais. Revista Ciência. Agronômica, 40, 570-577.
Floss, E. L. (2008), Fisiologia das plantas cultivadas: O estudo que está por trás do que se vê. 4. Ed. 733p.
Fontes, P. C. R.; Dias En; Silva, D. J. H. (2005), Dinâmica do crescimento, distribuição de matéria seca na planta e produção de pimentão em ambiente protegido. Horticultura Brasileira, 23, 94-99.
Heiffig, L. S. Plasticidade da cultura da soja (Glycine max (L) Merril) em diferentes arranjos espaciais. São Paulo. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2002.
Ludwig, F.; Guerrero, A. C.; Fernandes, D. M.; Boas, R. L. V. (2010), Análise de crescimento de gérbera de vaso conduzida em diferentes substratos. Horticultura Brasileira, 28, 70-74.
Marschner, H. (2002), Mineral nutrition of higher plants. San Diego: Academic Press, 889p.
Ribeiro Júnior, J. I. e Melo, A. L. P. (2009), Guia prático para utilização do SAEG. Viçosa: Editora UFV, 287p.
Ribeiro, S; Chaves, L. H. G.; Guerra, H. O. C.; Gheyi, H. R.; Lacerda, R. D. (2009), Resposta da mamoneira cultivar BRS-188 Paraguaçu à aplicação de nitrogênio, fósforo e potássio. Revista Ciência Agronômica, 40, 465-473.
Rodrigues, L. N.; Nery, A. R.; Carvalho, A. P.; Fernandes, P. D.; Beltrão, N. E. M. Crescimento foliar da mamoneira irrigada com esgoto doméstico sob diferentes níveis de reposição da evapotranspiração. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 2, 2006, Aracajú.
Santos, A. C. M.; Ferreira, G. B.; Xavier, R. M.; Ferreira, M. M. M.; Severino, L. S.; Beltrão, N. E. de M.; Dantas, J. P.; Moraes, C. R. A. Deficiência de nitrogênio na mamona (Ricinus communis): descrição do efeito sobre o crescimento e a produção da cultura. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 1., 2004, Campina Grande.
Severino, L. S.; Cardoso, G. D.; Vale, L. S. (2005) Métodos para determinação da área foliar da mamoeira. Campina Grande, PB, 20p. (Embrapa Algodão. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 55.
Severino, L. S.; Ferreira, G. B.; Moraes, C. R. A.; Gondim, T. M. S.; Freire, W. S. A.; Castro, D. A.; Cardoso, G. D.; Beltrão, N. E. M. (2006), Crescimento e produtividade da mamoneira adubada com micronutrientes e micronutrientes. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 41, 563-568.
Silva, P. I. B.; Negreiros, M. Z.; Freitas, F. C. L.; Nunes, G. H. S.; Moura, K. K. F.; Grangeiro, L. C.; Silva, P. S. L. (2008), Crescimento de pimentão em função de arranjos espaciais e espaçamentos na fileira. Horticultura Brasileira, 26.
Silva, T. G. G.; Zolnier, S.; Grossi, J. A. S; Barbosa, J. G.; Moura, C. R. W.; Muniz, M. A. (2009), Crescimento do girassol ornamental cultivado em ambiente protegido sob diferentes níveis de condutividade elétrica de fertirrigação.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 - Journal of Biotechnology and Biodiversity
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0 no link http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer momento antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (disponibilizado em O Efeito do Acesso Livre no link http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html).