Inwardness and Maternal Fantasies in Shakespeare
Résumé
Este artigo discute a oposição entre interioridade, exterioridade e fantasias maternas no drama de Shakespeare. Interioridade é um conjunto de sensações, sentimentos, emoções, angústias e pensamentos do indivíduo que configuram uma espécie de prenúncio da subjetividade renascença. Para tanto, serão discutidas as noções de interioridade, projeção subjetiva das figuras masculinas para com as femininas, bem com as fantasias masculinas projetadas nas figuras femininas. Assim, serão adotados, principalmente, os aportes teóricos de Adelman (1992) e Maus (1995). A análise permite verificar um universo de projeções masculinas sobre as figuras femininas, que são expressadas por meio de raiva, ressentimento, desconfiança e violência contra as figuras femininas nas peças de Shakespeare.
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