Alguns aspectos da relação entre lógica e filosofia da ciência
O modelo da explicação dedutivo nomológica
DOI:
https://doi.org/10.20873/rpv2n2-25Palavras-chave:
ciência.Resumo
Este artigo tem como objetivo apresentar, como Introdução, a definição de Lógica como o estudo das formas válidas de raciocínio. Raciocinar é inferir conclusões de proposições tidas ou dadas por verdadeiros, denominadas premissas. Como estudo das formas válidas não é escopo da Lógica determinar se as premissas são verdadeiras ou falsa. Apenas considera as premissas como tidas por verdadeiras. A seguir trata-se da filosofia da ciência que estuda, entre outras questões, em que consiste a natureza da ciência, quais são suas características, o que a diferencia do senso comum. Entre seus objetivos está em determinar em que consiste a explicação científica em especial o modelo da explicação dedutivo nomológico, sobretudo. Em terceiro lugar, trata-se deste modelo específico, que o tema central destas reflexões, sua estrutura um conjunto de proposições que constituem o Explanans no qual figuram 1. As condições iniciais em que se produz o fenômeno a ser explicado (denominado de Explanandum) e 2. As leis universais que estimadas como explicações do fenômeno a ser explicado. Do Explanans por meio de regras lógicas deduz-se o Explanandum. Este modelo é também denominado modelo de Hempel-Openheim considerado clássico e vigente até a década de 1960. A dedução lógica acarreta necessidade da ocorrência do Explanandum. A quarta secção do capítulo examina em que consiste esta necessidade, sobretudo quando é notório que em ciência tudo é revisível e sujeito ao princípio de incerteza de Heisenberg. Segue finalmente a conclusão.
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