FATORES ASSOCIADOS À MORTALIDADE NEONATAL EM PALMAS, TOCANTINS, BRASIL
Palavras-chave:
mortalidade infantil, fatores de risco, indicadores básicos de saúdeResumo
Introdução: A taxa de mortalidade neonatal vem caindo nas ultimas décadas e está associada à grande mudança nas políticas de saúde, após a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS). A média nacional continua um pouco acima do esperado pela ONU (10 mortes por 1000 habitantes). Existem problemas como o contraste entre região Norte e Nordeste com o Sul, onde essas possuem duas vezes maiores taxas. Essas taxas servem como base para o SUS traçar políticas para a qualidade de um bom indicador de saúde para a população. Objetivo: analisar os fatores associados da mortalidade neonatal no período de 2010 a 2013 na cidade de Palmas - Tocantins. Método: trata-se de um estudo de corte transversal. Foram inclusos os óbitos neonatais (ON) e nascidos vivos (NV) do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos e do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Os coeficientes de mortalidade apresentados são por 1000 NV. Foram estudados apenas dados dos neonatos (0-27 dias), e os fatores associados foram: idade e escolaridade da mãe, tipo de parto, tipo de gravidez, peso ao nascer. Resultados: Registrou-se 207 ON em 18670 NV no período analisado. Tais taxas (médias) estavam associadas aos seguintes fatores: peso ao nascer de 500g a 999g (816,4), mãe sem nenhuma escolaridade (142,9), extremos de idade, parto vaginal (10,8) e gestação dupla (44,6). Conclusão: Os dados relacionados aos ON estão relacionados principalmente com: baixo peso ao nascer, baixa escolaridade, extremos de idade, gestações duplas e partos vaginais.
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