ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM IDOSOS NAS REGIÕES BRASILEIRAS ENTRE 2013 A 2023
DOI:
https://doi.org/10.20873/RPTfluxocontinuo20505Resumo
Introdução: As doenças cardiovasculares, com foco no Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), representam uma das principais causas de morbidade e mortalidade no mundo. Caracterizado pela necrose isquêmica do miocárdio devido à obstrução do fluxo sanguíneo, o IAM requer tratamento urgente para minimizar sequelas graves, como insuficiência cardíaca e morte. Fatores genéticos, comportamentais e socioeconômicos desempenham um papel crucial no desenvolvimento dessa condição clínica. Metodologia:Este estudo transversal, descritivo e analítico utilizou dados do DATASUS e do Atlas do Desenvolvimento Humano de 2022 para analisar os óbitos por IAM em idosos no Brasil de 2013 a 2023. As taxas de mortalidade foram comparadas por sexo e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nas cinco regiões do país, explorando a relação entre qualidade de vida, gênero e mortalidade por IAM. Resultados: Os resultados evidenciaram uma correlação negativa significativa entre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e as taxas de mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Estados com IDHs mais elevados apresentaram taxas de mortalidade por IAM significativamente menores, especialmente na faixa etária de 60 a 79 anos para ambos os sexos. A correlação foi mais forte para a taxa de mortalidade masculina (TXM1) nessa faixa etária, destacando a importância dos fatores socioeconômicos na redução da mortalidade por IAM. Para a faixa etária acima de 80 anos, a correlação permaneceu significativa, mas menos intensa, indicando que outros fatores, como comorbidades e qualidade dos serviços de saúde, também influenciam as taxas de mortalidade. Conclusão: Este estudo ressalta a importância de estratégias de saúde pública voltadas para a prevenção e tratamento do IAM, especialmente entre os idosos. A compreensão das disparidades regionais e socioeconômicas pode orientar políticas mais efetivas para reduzir as taxas de mortalidade por essa devastadora condição cardiovascular.
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