Capacidade de Absorção do Conhecimento e a Comunicação com o Ambiente Externo: Uma Análise em Empresas de Palmas/TO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2015v1n1p123

Palavras-chave:

Capacidade de Absorção do Conhecimento, Conhecimento, Comunicação com o ambiente externo.

Resumo

O objetivo principal desta pesquisa foi avaliar a capacidade de absorção do conhecimento organizacional, tendo como uma das suas dimensões a comunicação com o ambiente externo. Foi desenvolvida uma pesquisa de caráter quantitativo com cem empresas pertencentes aos setores de comércio e de serviços, localizadas na cidade de Palmas, TO. O questionário aplicado envolveu a utilização de uma escala da capacidade de absorção do conhecimento, desenvolvida por Matusik e Heeley (2005). Os autores avaliam que a capacidade de absorção é composta de múltiplas dimensões: 1) relação da empresa com seu ambiente externo, 2) a estrutura, as rotinas de conhecimentos, e o grupo principal de criação de valor e, 3) absorção de habilidades individuais. Os resultados demonstraram que as empresas pesquisadas possuíam alto grau de predominância de relacionamento com o ambiente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Suzana Gilioli Nunes, Universidade Federal do Tocantins

Doutora em administração (Universidade Presbiteriana Mackenzie), mestre em gestão da qualidade (UNICAMP), graduada em administração (PUC-Goiás). Professora do curso de administração da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Coordenadora do curso de administração pública UAB/UFT. E-mail: suzanagilioli@yahoo.com.br.

Referências

COHEN,W. M., LEVINTHAL, D. A. Absorptive capacity: A new perspective on learning and innovation. Administrative Science Quarterly, v. 35: 128-152, 1990.

CRADWELL, D. The Norton history of technology. London: Norton.1995.

FELDMAN, M. S.; PENTLAND, B., T. Reconceptualizing organizational routines as a source of flexibility and change. Administrative Science quarterly, v. 48, n. 1, 94-118, 2003.

FLATTEN, T.; BRETTEL, M.; ENGELEN, A.; GREVE G. A measure of absorptive capacity: Development and validation. Academy of Management Proceedings Volume: 2009, Publisher: Academy of Management, Pages: 1-7, 2009.

GOES, J. B.; PARK, S. H. Interorganizational links and innovation: The case of hospital services. Academy of Management Journal, v. 40: 673-697, 1997.

GREVE, H.R. Exploration and exploitation in product innovation. Industrial and Corporate Change, 1-31, may, 2007.

HUBER, G. P. Organizational learning: The contributing processes and the literatures. Organization Science, v. 2:88-115, 1991.

JANSEN, J.J.P., VAN DEN BOSCH, F.A.J.; VOLBERDA, H.W. Exploratory innovation, exploitative innovation, and performance: Effects of organizational antecedents and environmental moderators. Management Science, v. 52, 1661-74, 2006.

KIM, L. Crisis construction and organizational leanirg: capability bulding in catchinp-up at HyaundayMotor. Organization Science, 9: 506-521, 1998.

KOGUT, B.; ZANDER, U. Knowledge of the firm, combinative capacidades and the replication of technology. Organization Studies, v. 3, p. 383-397, 1992.

KHOJA, F. AND MARANVILLE, S. How do firms nurture absorptive capacity? Journal of Managerial Issues, Vol. 12, No. 2, pp. 262-278, 2010..

LANE, P. J. LUBATKIN, M. Relative absorptive capacity and interorganizational learning. Strategic Management Journal, v.19, n. 5, 461-477. 1998.

LEONARD-BARTON, D. Wellsprings of knowledge: Building and sustaining the source of innovation. Boston: Harvard Business School Press, 1995.

MATUSIK, S.F.; HEELEY, M.B. Absorptive capacity in the software industry: Identifying factors that affect knowledge and knowledge creation activities. Journal of Management, v. 31, n.4, p. 549-572, 2005.

MATUSIK, S. F.; HILL, C.W. L. The utilization of contingent work, knowledge creation, and competitive advantage., Academy of Management Review, v. 23: 680-697, 1998.

NONAKA, I. A dynamic theory of organizational knowledge creation. Organization Science, v. 5: 14-37, 1994.

NONAKA, I. TAKEUCHI, H. The knowledge-creating company: How japanese companies create the dynamics. Oxford: Oxford University Press. 1995.

ROSA, A. C. ; RUFFONI, Janaina . Mensuração da Capacidade Absortiva de Empresas que possuem Interação com Universidades. Economia e Desenvolvimento (Santa Maria), v. 26, p. 80-104, 2014.

ROXAS, B. Clarifying the link between social capital and MSME innovation performance: the role of absorptive capacity, Asia-Pacific social science review, vol. 7, no. 1, pp. 31-51, 2007.

WAHYUNI, S.; SUDHARTIO, L. How to increase local partners' bargaining power and absorptive capacity in joint ventures? Global Management Journal. Vol. 2, n. 1, 86-93, 2010.

ZAHRA, S. A., GEORGE, G. Absorptive capacity: A review, reconceptualization, and extension. Academy of Management Review, v. 27, n. 2, 185-203, 2002.

ZANDER, U.; KOGUT, B. Knowledge and the speed of the transfer and imitation of organizational capabilities: An empirical test. Organization Science, v. 6, n. 1: 76-92, 1995.

Publicado

2015-09-30

Como Citar

NUNES, Suzana Gilioli. Capacidade de Absorção do Conhecimento e a Comunicação com o Ambiente Externo: Uma Análise em Empresas de Palmas/TO. Revista Observatório , [S. l.], v. 1, n. 1, p. 123–146, 2015. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2015v1n1p123. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/1619. Acesso em: 19 abr. 2024.