ESPACIALIDADES DE GÊNERO E MOVIMENTOS SOCIAIS NO ESTADO DO TOCANTINS: um movimento de mulheres camponesas?
SPATIALITIES OF GENDER AND SOCIAL MOVEMENTS IN THE STATE OF TOCANTINS: A PEASANT WOMEN'S MOVEMENT?
DOI:
https://doi.org/10.20873/stmmta2017-4063Keywords:
Camponesas, Movimentos de Mulheres, Movimentos Sociais, GeografiaAbstract
Numa tentativa afirmar que as relações socioespaciais não podem ser analisadas apenas pelo viés das relações econômicas (das lutas de classes), é que as geógrafas feministas vem ressaltando a necessidade de se reconhecer, as diversas temporalidades, e que qualquer fenômeno temporal é um processo político (inclusive o pessoal). Nesse sentido, as geografias pensadas e produzidas pelas mulheres têm dada maiores contribuições aos estudos sobre a questão agrária e os movimentos sociais. Este artigo tem como objetivo proporcionar uma reflexão acerca das Espacialidades do Movimento de Mulheres Camponesas e Trabalhadoras Rurais no Estado do Tocantins para incorporação de suas temáticas nos ambientes institucionais e no interior das lutas políticas dos movimentos sociais.
References
ANDRADE, Maristela de Paula. Conflitos Agrários e Memória de Mulheres Camponesas. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, 15(2): 240, maio-agosto, 2007.
CAMARGO, Maria. Uma vida dedicada à organização das mulheres: O trabalho educativo realizado com as trabalhadoras rurais para a garantia de direitos, mudou a vida de Madalena dos Santos. Revista Experienciais, MOC – Feira de Santana, Bahia, 2007.
FERREIRA, Ana Paula Romão S. A trajetória político-administrativa de Margarida Maria Alves: Entre o velho e o novo sindicalismo rural. Tese de doutorado – PPE/CE/UFPB, João Pessoa – PB, 2010.
MACHADO, Lia Z. Gênero, um novo paradigma? Cadernos Pagu nº11, p.107-125, 1998.
MASSEY, Doreen. Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2009.
McDOWELL, Linda. Gênero, identidad y lugar: un estudio de las geografías feministas. Valencia: Cátedra, 2000.
MST. http://www.mst.org.br/mstsp/sgen.htm. Acesso em abril/2013
OKIN, Susan Moller. Gênero, o público e o privado. Tradução: Flávia Biroli. Revista Estudos Feministas, v. 16, n.2, Florianópolis, maio/ago. 2008.
OLIVEIRA, Gerson Alves de. A(o)s posseira(o)s e luta pela região do Bico do Papagaio 1964-1984: memória e identidade. Anais do Fazendo Gênero 8, UFSC – Florianópolis – SC, 2008.
PACHECO, Maria Emília Lisboa. Sistemas de Produção: Uma Perspectiva de Gênero. Portal da Cidadania, MDA, Brasil, 1997.
PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter Porto. Amazônia, Amazônias. 2º ed. São Paulo: Contexto, 2010.
ROCHA, Maria R. Teixeira. A luta das mulheres quebradeiras de coco babaçu, pela libertação do “coco preso” e pela posse da terra. Anais do Núcleo de estudos Integrados sobre Agricultura Familiar, 2002.
SADER, Regina. Espaço e luta no Bico do Papagaio. Tese de doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. São Paulo, 1986.
________. Ser mulher e camponesa. Boletim Presença Ano II, nº 5, UNIR, 1995.
SANTANA, Irani; FERRARI, Milena; COSTA, Rayane. Margarida Alves: Uma Mártir Camponesa. Revista NEED, UNEMAT, 4º Forúm, 2011
SANTOS, Gleys I. Ramos. Ribeirinhas na Fronteira Cerrado/Amazônia: Um Estudo de Paisagens na Região do Bico Do Papagaio – TO. Revista Geonordeste, Ano XXII, n.2, 2011.
SCOTT, Joan W. Gênero, uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade. Porto Alegre: Faculdade de Educação/UFRGS, Vol.6, N° 2, jul/dez, 1989.
SILVA, Aichely R; CUNHA, Valdeir V. A luta pela terra no Maranhão: Caso do Bico do Papagaio. Anais do XXI Encontro Nacional de Reforma Agrária – UFU, Uberlândia – MG, 2012.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Os originais aceitos e publicados tornam-se propriedade da revista, sendo vedada sua reprodução total ou parcial, sem a devida autorização da Comissão Editorial, salvo para uso em estudo e pesquisa.