Etnoastronomia indígena do povo Karajá Xambioá

Autores/as

  • Sheyse Martins de Carvalho UFT https://orcid.org/0000-0003-2250-9919
  • Luis Juracy Rangel Lemos Rangel Lemos Universidade federal do Tocantins
  • Cláudia Adriana da Silva Universidade federal do Tocantins
  • Rodolpho Henrique Souza de Matos Sociedade de Ensino Brandão de Andrade
  • Adriano Dias Gomes Karajá

Palabras clave:

Astronomia Cultural, Etnoastronomia, Karajá

Resumen

A astronomia desenvolveu papel importante em muitas civilizações. Auxiliou no plantio, na navegação, na mitologia, na criação de calendários etc. Diferentes culturas se relacionavam com o céu de diferentes formas e assim são diversas as maneiras de interpretá-lo, classificá-lo e nomeá-lo. Este trabalho tem como temática a Etnoastronomia, e o objetivo é estudar os saberes astronômicos do povo indígena Karajá Xambioá. Neste relato percebemos de que forma os astros celestes estão presentes na cultura do povo Karajá. Entendemos a importância de se conhecer e divulgar a astronomia indígena brasileira, contribuindo para a popularização da astronomia e na valorização da diversidade e dos saberes indígenas.

Citas

Afonso, G. B., Nadal, C. A. (2013). Arqueoastronomia no Brasil. In: Matsuura, O. T. (org). História da Astronomia no Brasil. Companhia Editora de Pernambuco - Cepe | Recife. Realização Museu de Astronomia e Ciências Afins. Apoio Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco. ISBN da versão digital do volume 01: 978-85-7858-276-0. Disponível em: http://site.mast.br/HAB2013/index.html

Albuquerque, F. E., Gomes Karajá, A. D. (2016) (org.). Aspectos Históricos e Culturais do povo Karajá – Xambioá. Campinas/SP: Pontes Editores, 103p. ISBN: 9788571136960. Disponível em: http://uft.edu.br/lali/uploads/aspectoshisto%CC%81ricoseculturaisdopovokaraja%CC%81%E2%80%93xambioa%CC%812016.pdf

Barros, O. S. (2004). Etnoastronomia Tembé-Tenetehara como matriz de abordagem (etno)matemática no Ensino Fundamental. 111 f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemáticas) - Universidade Federal do Pará, Programa de PósGraduação em Educação em Ciências e Matemáticas, Belém. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/1762

Brasil (1998). Referencial curricular nacional para as escolas indígenas. Ministério da Educação e do Desporto - Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=26700

Brasil (2016). Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Ministério da Saúde. Brasília DF. ISBN: 978-85-334-2399-2. Disponível em: bit.ly/292LIMx
Cardoso, W. T. (2007). O Céu dos Tukanos na escola Yupuri: Construindo um calendário dinâmico. 390 f. Tese (Doutorado em Educação Matemática). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=88348

Dória, C. A., Bastos, M. C. (2018). A culinária caipira da Paulistânia – a história e as receitas de um modo antigo de comer. Editora: Três Estrelas; 1ª edição; São Paulo. ISBN-13: 978-8568493533.

Fares, É., Martins, K. P., Araujo, L. M., Filho, M. S. (2004). O Universo das sociedades numa perspectiva relativa: exercícios da Etnoastronomia. Revista Latino-Americana de Educação em Astronomia – RELEA, n. 1, p. 77-85. DOI: https://doi.org/10.37156/RELEA/2004.01.077. Disponível em: https://www.relea.ufscar.br/index.php/relea/article/view/54

Faulhaber, P. (2004). “As estrelas eram terrenas”: antropologia do clima, da iconografia e das constelações Ticuna. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 47, n. 2, p. 379-426. DOI: 10.1590/S0034-77012004000200002. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/27194/28966

Gaspar, L. (2011). Línguas Indígenas no Brasil. Fundação Joaquim Nabuco – Biblioteca Blanche Knopf (Acessado no dia 01/03/2021). Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar./index.php?option=com_content&view=article&id=832%3Alinguas-indigenas-no-brasil&catid=47%3Aletra-l&Itemid=1

Guimarães, Luciana Ribeiro. Atividades para aulas de ciências. São Paulo: Nova
Espiral, 2009.

Lima, F. P. (2004). Observações e descrições astronômicas de indígenas brasileiros: a visão dos missionários, colonizadores, viajantes e naturalistas. Dissertação (Mestrado em Ciências) – COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.hcte.ufrj.br/docs/dissertacoes/2004/flavia_pedroza_lima.pdf

Lima, F. P., Moreira, I. C. (2005). Tradições astronômicas tupinambás na visão de Claude D‟Abbeville. Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência, Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, p. 4-19. Disponível em: https://www.academia.edu/34529959/Tradi%C3%A7%C3%B5es_astron%C3%B4micas_tupinamb%C3%A1s_na_vis%C3%A3o_de_Claude_DAbbeville_Tupinamb%C3%A1_astronomical_traditions_in_Claude_DAbbevilles_view_ILDEU_DE_CASTRO_MOREIRA

Lima, F. P. (2011). Astronomia Cultural nas fontes Etno-históricas: a Astronomia do Bororo. I Simpósio Nacional de Educação em Astronomia. Rio de Janeiro. Disponível em: https://sab-astro.org.br/wp-content/uploads/2017/03/SNEA2011_M3_Lima.pdf

Mourão, R. R. F. (1987). Dicionário enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 956 p. ISBN-13: 978-8520900192. Disponível em: https://www.academia.edu/33824563/Mourao_Dicionario_Enciclopedico_de_Astronomia_e_Astronautica

Toral, A. A. de (1992). Cosmologia e sociedade Karajá. Rio de Janeiro: Museu Nacional - UFRJ. (Dissertação de Mestrado). Disponível em: http://biblioteca.funai.gov.br/media/pdf/TESES/MFN-13769.pdf

Publicado

2021-12-17

Cómo citar

Martins de Carvalho, S., Rangel Lemos, L. J. R. L., da Silva, C. A., Souza de Matos, R. H., & Dias Gomes Karajá, A. (2021). Etnoastronomia indígena do povo Karajá Xambioá . Espacio Y Tempo De Los Medios, 4(1). Recuperado a partir de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/midiaticos/article/view/11723