POKÉ’EXA ÛTI - VÍPUXOVOKU: TERRITÓRIO - ALDEIA BANANAL
DOI:
https://doi.org/10.20873/stmmta2022-5,2-7Resumo
Este trabalho é resultado da pesquisa na geografia indígena, procurando descrever o
processo histórico e geográfico da criação da reserva indígena de Taunay/Ipegue e tem
como objetivo analisar as consequências da organização socioespacial depois de mais de
um século da imposição da cartografia oficial do Estado brasileiro, neste contexto de
políticas indigenistas para os Terena, de os integrar e assimilá-los no conjunto de uma
vida plástica nos moldes urbanos. Para alcançar os resultados, foram feitas entrevistas
com lideranças moradoras da aldeia Bananal, análise do espaço como local de moradia,
dialogando com vários anciãos que são antigos moradores para entender o impacto
socioespacial e cultural causado pelo formato de ruas e quarteirões, típico de uma cidade
urbana, imposto por meio do Serviço de Proteção aos Índios (SPI) no começo do século
XX. Com isso, após um século de configuração do SPI, o resultado aponta uma nova
produção socioespacial sobre o lugar de moradia dos Terena da aldeia Bananal, onde as
famílias extensas atualmente estão concentradas em torno do núcleo do lugar, buscando
concentrar a prole, dando maior visibilidade política por meio de agrupamento familiar,
identificando-se como vilas, usando o sobrenome da família na maioria das vezes.
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Copyright (c) 2022 Paulo Baltazar, Celma Francelino Fialho
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