Volatilidade de preços e demanda de hortaliças na CEAGES/SP, CEASA/MG e CEASA/RJ durante 2017 e 2021

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v12n1.15266

Palavras-chave:

Lactuca sativa, Solanum lycopersicum, Solanum tuberosum, Allium cepa, Daucus carota

Resumo

O consumo de hortaliças tem aumentado nos últimos anos devido à predisposição das pessoas para uma alimentação saudável, que inclui a ingestão de fibras, vitaminas e minerais presentes nas frutas e hortaliças. No Brasil, as cinco hortaliças com maior consumo são alface, tomate, cenoura, cebola e batata. Neste estudo calculou a volatilidade de preços e as medidas de elasticidades de preços (elasticidade preço da oferta, elasticidade preço da demanda ou inelasticidade preço) de cinco hortaliças em três centros de oferta (CEAGESSP, CEASAMINAS e CEASA/RJ) entre 2017 e 2021. Os resultados indicam que todos os produtos avaliados tiveram comportamento ou padrão semelhante de volatilidade de preços de 2019 a 2021 nos três centros de abastecimento. Além disso, os anos com maiores instabilidades de preços foram 2020 para batata e cenoura, 2019 para alface e 2018 para cebola. Além disso, o resultado mostra que a elasticidade ou inelasticidade de preço teve comportamento independente por centro de oferta, porém nesta pesquisa identificou alguns períodos de inelasticidade onde o preço não influencia na quantidade demandada ou ofertada do produto avaliado. Conclue que existe uma grande variabilidade de preço e volume de tomate, batata, cebola, alface e cenoura durante o ano. Existe uma correlação negativa do preço e volume das hortaliças o que indica que a redução do volume aumenta o preço das hortaliças no centro de abastecimento. Os preços das hortaliças comercializadas são fortemente influenciados pelas forças de oferta e demanda, o que configura uma característica sazonal.

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Journal of Biotechnology and Biodiversity

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Publicado

14-02-2024

Como Citar

Pucuhuaranga, C. L. C., & Ferraz-Almeida, R. (2024). Volatilidade de preços e demanda de hortaliças na CEAGES/SP, CEASA/MG e CEASA/RJ durante 2017 e 2021. Journal of Biotechnology and Biodiversity, 12(1), 035–043. https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v12n1.15266