Avaliação da inflamabilidade de espécies vegetais do Cerrado
DOI:
https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v9n2.americoPalavras-chave:
Epirradiador; Savana brasileira; incêndios florestaisResumo
O uso do fogo pode ocasionar danos e benefícios a um ecossistema, sendo essa relação influenciada por dois fatores principais: condições meteorológicas locais e característica do material combustível. Um dos principais fatores que influenciam o processo de combustão é a inflamabilidade dos combustíveis, sendo considerado essencial a compreensão deste para a prevenção de incêndios florestais. Diante disso este trabalho objetivou avaliar o potencial de inflamabilidade das espécies Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore, Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns, Dimorphandra mollis Benth, Chytraculia concinna (DC.) Kuntz, Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Robyns and Qualea multiflora Mart. do cerrado sensu stricto e indicar as espécies com maior potencial para auxiliar na prevenção de incêndios florestais. O trabalho foi realizado no Laboratório de Pesquisas Florestais no Centro de Monitoramento Ambiental e Manejo do Fogo (CeMAF) na Universidade Federal do Tocantins onde os testes de inflamabilidade foram conduzidos para avaliação do tempo para ignição, da frequência de ignição, duração da combustão, índice de combustão e valor de inflamabilidade dos materiais combustíveis, sendo que para cada espécie estudada, foram efetuadas 50 queimas em epirradiador, cada queima foi constituída de 1 ± 0,1 g de material combustível verde. Com base nos resultados verificou-se que dentre as espécies estudadas a que demonstrou maior índice de inflamabilidade foi a Eriotheca gracilipes, por outro lado, identificou-se que as espécies Tabebuia aurea, Pseudobombax grandiflorum e Dimorphandra mollis são consideradas como fracamente inflamáveis, classificando-as como potenciais para uso na prevenção de incêndios florestais.
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