Crescimento em altura de diferentes híbridos de eucalipto em diferentes idades

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v8n3.figueiredo

Palabras clave:

híbridos, distribuição de frequência, normalidade

Resumen

 O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento em altura total em metros em dois períodos (25 e 89 meses) de híbridos Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis (VM 58), Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) e de sementes híbridas de Eucalyptus. urophylla x Eucalyptus grandis.  O estudo foi realizado no sul do estado do Tocantins, em área da empresa PROJECTO no município de Aliança (TO). O dados foram obtidos a partir de inventário estratificado (por híbrido) contínuo, com parcelas retangulares de 27,5 x 28 m (770 m²) cada, distribuídas de forma sistemática em cada estrato. As variáveis dendrométricas avaliadas foram o CAP em cm (após convertido em DAP) e Altura total (Ht) em m. Os resultados obtidos com base no ganho em altura das árvores ao longo das duas idades avaliadas evidenciaram o desempenho superior do clone GG100 em relação aos demais materiais genéticos avaliados, incremento médio de 14,4 m de altura aos 25 meses e 20,7 m aos 89 meses de idade. O incremento médio periódico para as variáveis DAP (cm) e Ht (m) foi de 6,65 cm e 8,06m para híbridos Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis (VM 58); 9,4 cm  e 6,44m para híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis  (GG100) e de 9,61 cm  e 8,36 m para sementes  híbridas  de  Eucalyptus. urophylla x Eucalyptus grandis . Os híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) e sementes de Eucalyptus. urophylla x Eucalyptus grandis obtiveram maior média de crescimento em altura total (m) sendo estes recomendados para plantios na região.

Citas

Almeida AC, Landsberg JJ, Sands PJ. Parameterisation of 3-PG model fast-growing Eucalyptus grandis plantations. Forest Ecology and Management, Amsterdam, v.193, n.1-2, p.179-195, 2004. https://doi.org/10.5902/1980509831580.

Bertram H, Charles IM, Thomas WB. Forest mensuration. 3th ed. New York: John Wiley e Sons, 1982. 401 p.

Campos ALAS. Desenvolvimento de um sistema compatível de crescimento e produção para manejo de Eucalyptus gran-dis (W. Hill ex-Maiden). 1986. 73f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 1986.

Campos JCC, Leite HG. Mensuração florestal: perguntas e respostas. ED. UFV, 2° ed., 470 p., 2006.

Damásio M, da Silva FR, Santos AFA, Neto RMR. Desbaste seletivo em um povoamento de Tectona grandis implantado em sistema de integração-lavoura- pecuária-floresta. Biodi-versidade, v.14, n.3, p.74, 2015.

Fernandes ALT, Florêncio TM, Faria MF. Análise biométrica de florestas irrigadas de eucalipto nos cinco anos iniciais de desenvolvimento. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.16, n.5, p.505-513, 2012. https://doi.org/10.1590/S1415-43662012000500006.

Ferreira ML, Silva JL, Pereira EE, Lamano-Ferreira APN. Litter fall production and decomposition in a fragment of secondary Atlantic Forest of São Paulo, SP, Southeastern Brazil. Revista Árvore, v.38, n.4, p.591-600, 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0100- 67622014000400002

Ferreira DHAA, Leles PS dos S, Machado EC, Abreu AHM, Ferreira FMA. Crescimento de clones de Eucalyptus urophylla x E. grandis em diferentes espaçamentos. Floresta, v.44, n.3, p.431-440, 2014. http://dx.doi.org/10.5380/rf.v44i3.32188

Gomes P. Curso de estatística experimental. USP/ESALQ, Piracicaba. 1990. 468p.

Guedes IC de L, Mello JM de, Mello CR de, Oliveira AD de, Silva ST da, Scolforo JRS. Técnicas geoestatísticas e inter-poladores espaciais na estratificação de povoamentos de Eu-calyptus sp. Ciência Florestal, v.22, n.3, p.541-550, 2012. https://doi.org/10.5902/198050986621.

Halley D, Ferreira AA, Leles PS dos S, Neto SNO de, Paula TF, Coutinho RP, Silva RL da. Crescimento e Produção de Eucalipto na Região do Médio Paraíba do Sul. Floresta e Ambiente, v.24, p.1-9, 2017. http://dx.doi.org/10.1590/2179-8087.131315.

Ibá Indústria Brasileira De Árvores. Relatório Anual 2019. 80p.

Martins IS, Cruz CD, Rocha M das G de B, Regazzi AJ, Pires IE. Comparação entre os processos de seleção entre e dentro e o de seleção combinada, em progênies de Eucalyptus grandis. Cerne, v.11, n.1, p.16-24, 2005.

Martins RM, Leite MVS, Cabacinha CD, Assis AL. Teste de identidade de modelos volumétricos para povoamentos de Eucalyptus sp. em sete municípios de Minas Gerais. En-ciclopédia Biosfera, v.11, n.21, p.1818-1833, 2015.

Miranda DLC, Lisboa GS dos, Silva F da, Sanquetta CR, Corte APD, Condé TM. Produtividade de híbridos de euca-lipto em plantios comerciais no estado de Mato Grosso. Ad-vances in Forestry Science. v.6, n.2, p.617-621, 2019. http://dx.doi.org/10.34062/afs.v6i2.7360.

Moraes VM. Dinâmica de crescimento de eucalipto clonal sob diferentes espaçamentos, na região noroeste do estado de minas gerais. Lavras – MG – Brasil. 2006.

Oliveira TK. Desempenho silvicultural e produtivo de euca-lipto sob diferentes arranjos espaciais em sistema agrossil-vipastoril. Pesquisa Florestal Brasileira, Colombo, n.60, p.01-06, dez. 2009. (Edição especial). http://dx.doi.org/10.4336/2009.pfb.60.01.

Santos LC, Carvalho AMML, Pereira BLC, Oliveira AC, Carneiro ACO, Trugilho PF. Propriedades da madeira e es-timativas de massa, carbono e energia de clones de Eucalyp-tus plantados em diferentes locais. Revista Árvore, Viçosa, v.36, n.5, p.971-980, 2012. https://doi.org/10.1590/S0100-67622012000500019.

Santos AFA. Desempenho silvicultural de clones de Eucalyp-tus em duas regiões do estado de Mato Grosso. 2015.53 f. Dissertação (Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambi-entais). Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá – MT.

Santos JA dos, Lima VOB, Oliveira JC de, Matos PS, Trazzi PA. Avaliação do Crescimento de Clones de eucalipto no Norte de Minas Gerais. Enciclopédia Biosfera, Centro Cien-tífico Conhecer - Goiânia, v.14, n.26, p.75, 2017. https://doi.org/10.18677/EnciBio_2017B7.

Silva MO da. Modelagem do Crescimento em Diâmetro e Altura de Árvores de eucalipto. 2016. 55p. Dissertação (Pós-graduação em Ciências Florestais). Universidade Fed-eral de Viçosa – MG.

SEPLAN. Secretaria do Planejamento e da modernização da Gestão Pública. Atlas do Tocantins: subsídios ao planejamento da gestão territorial. 6. Ed rev. atu. Palmas: SEPLAN, 2012

Tonini H, Arco-Verde MF, Schwengber D, Junior MM. Avaliação de espécies florestais em área de mata no estado de Roraima. Cerne, v.12, n.1, p.8-18, 2006.

Valle FG, Fidelis FS, Graeff LSS, Souza LA de, Azevedo GB. Desenvolvimento inicial do híbrido Eucaliptus urograndis clone GG 100 na região de Vilhena-RO. In: 64ª Reunião Anual da SBPC.2012. São Luiz - MA.

Vieria M, Scumacher MV, Trüby P, Araújo EF. Biomassa e nutrientes em um povoamento de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus globulus, em Eldorado do Sul-RS. Ecologia e Nutrição Florestal, v.1, n.1, p.1-13, 2013. http://dx.doi.org/10.13086/2316-980x.

Xavier A, Wedling I, Silva RL da. Silvicultura Clonal: princípios e técnicas. Viçosa, MG: Editora UFV, 2013. 279p.

Publicado

2020-08-15

Cómo citar

Figueiredo, J. F. ., Coelho, M. C. B., Andrade, D. L. ., Aguiar, B. A. C. ., Ataide, Y. S. B. ., Silva, M. V. C. ., … Limeira, M. M. C. . (2020). Crescimento em altura de diferentes híbridos de eucalipto em diferentes idades. Journal of Biotechnology and Biodiversity, 8(3), 225–233. https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v8n3.figueiredo

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 > >>