Journal of Biotechnology and Biodiversity | v.8 | n.3 | 2020


Journal of Biotechnology and Biodiversity

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Crescimento em altura de diferentes híbridos de eucalipto em

diferentes idades

Jade Ferreira Figueiredoa, Maria Cristina Bueno Coelhoa* , Dayane Lucena Andradea ,


Bruno Aurélio Campos Aguiara , Yandro Santa Brigida Ataidea , Marcos Vinicius Cardoso Silvaa* , José Fernando Pereiraa, Mathaus Messias Coimbra Limeira a





a Universidade Federal do Tocantins, Bras il

* Autor correspondente (mariacristina@uft.edu.br )

I N F O A B S T R A C T

Keyworks

hybrids

frequency distribution normality

Heigth growth of diferente eucalyptus hybrids at diferente ages

The objective of this work was to evaluate the growth in total height in meters in two periods (25 and 89 months) of hybrids Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis (VM 58), Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) and hybrid seeds of Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis. The study was carried out in the south of the state of Tocantins, in the area of the PROJECTO company in the municipality of Aliança (TO). The data were obtained from a continuous stratified inventory (per hybrid), with rectangular plots of 27.5 x 28 m (770 m²) each, systematically distributed in each stratum. The den- drometric variables evaluated were the CAP in cm (after being converted to DAP) and Total height (Ht) in m. The results obtained based on the height gain of the trees over the two ages evaluated showed the superior performance of the GG100 clone in relation to the other genetic materials evaluated, with an average increase of 14.4 min height at 25 months and 20.7 min height. 89 months old. The periodic mean increment for the variables DBH (cm) and Ht (m) was 6.65 cm and 8.06m for hybrids Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis (VM 58); 9.4 cm and 6.44 m for hybrid of Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) and 9.61 cm and 8.36 mfor hybrid Eucalyptus seeds. urophylla x Eucalyptus grandis. The hybrids of Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) and Eucalyptus seeds . urophylla x Eucalyptus grandis had thehighest average growth in total height (m) and these are recom- mended for planting in the region.

R E S U M O

Palavras-chave s

híbridos distribuição de frequência

normalidade

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento em altura total (m) em dos híbridos Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis (VM 58), Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) e de sementes híbridas de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis. O estudo foi realizado no sul do estado do Tocantins, em área da empresa PROJECTO no município de Aliança (TO). Os dados foram obtidos a partir de inventário estratificado (por híbrido) contínuo, com parcelas retangulares de 27,5 x 28 m(770 m²) cada, distribuídas de forma sistemática em cada estrato. As variáveis dendrométricas avaliadas foram o CAP, em cm (após convertido em DAP) e Altura total (Ht), em m. Os resultados obtidos com base no ganho em altura das árvores ao longo das duas idades avaliadas evidenciaram o desempenho superior do clone GG100 em relação aos demais materiais genéticos avaliados, incremento médio de 14,4 mde altura aos 25 meses e 20,7 maos 89 meses de idade. O incremento médio periódico para as variáveis DAP (cm) e Ht (m) foi de 6,65 cm e 8,06 m para híbridos Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldu- lensis (VM 58); 9,4 cm e 6,44 m para híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) e de 9,61 cm e 8,36 m para sementes híbridas de Eucalyptus. urophylla x Eucalyptus grandis .Os híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) e sementes de Eucalyptus. urophylla x Eucalyptus grandis obtiveram maior média de crescimento em altura total (m) sendo estes recomendados para plan- tios na região.

Received 19 February 2020; Received in revised from 29 July 2020; Accepted 03 August 2020

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INTRODUÇÃO

Aárea total de árvores plantadas no Brasil alcan- çou 7,83 milhões de hectares em 2018, estável em relação ao ano de 2017, devido exclusivamente ao aumento das áreas com eucalipto. Osetor brasileiro de árvores plantadas é responsável por 91% de toda a madeira produzida para fins industriais e 6,2% do PIB Industrial no País (Ibá, 2019).

Ogênero Eucalyptus é o mais utilizado no Brasil para atender à demanda de madeira para celulose, serraria, energia, dentre outros usos (Almeida et al., 2004). Apresenta inúmeras qualidades, tais como, espécie de rápido crescimento, grande incremento de matéria seca, facilidade de manejo, diversidade

de espécies, atende diversos ramos industriais, além da alta taxa de produção de sementes e grande aptidão na propagação vegetativa (Fernandes et al., 2012) .

A produção de Eucalyptus teve grande aumento em ampla parte do país, graças ao melhoramento genético da espécie para as diversas condições am- bientais brasileiras, que ligado às melhorias na área de manejo florestal, tem possibilitado a fixação de povoamentos férteis e apropriados em diferentes re- giões, condizentes com os usos diferentes da ma- deira (Martins et al., 2005). Segundo Garber et al. (2003) com o aumento da intensidade de utilização e manejo desta espécie e a diminuição dos limites entre classes de comercialização, métodos mais precisos para estimar suas variáveis são necessá- rios. Entretanto, requer se o uso de técnicas analíti- cas apropriadas para estimar a significância estatís- tica dos resultados e respeitar a estrutura de erros dos dados. De acordo Reis et al. (1992) até poucos

anos atrás, o inventário de florestas no Brasil era realizado por meio de simples levantamento do es-

toque de indivíduos de grande porte, susceptíveis

de serem explorados, resultando numa visão in- completa e por vezes distorcida da verdadeira con- dição de desenvolvimento da floresta.

Os inventários tornaram se muito mais comple- xos e informativos, com a evolução da tecnologia e a constante pressão dos órgãos ambientais, neste novo enfoque, os inventários que na maioria dos ca- sos eram utilizados para determinação do volume de madeira existente na floresta, passaram a ser

utilizados para determinação de outros aspectos como volume total, volume comercial da floresta, a avaliação da regeneração natural das espécies, e ou-

tras peculiaridades inerentes ao objetivo do inven- tário florestal. O Inventário Florestal é o procedi- mento utilizado para obter informações sobre as ca- racterísticas quantitativas e qualitativas da floresta e de muitas outras características das áreas sobre as quais a floresta está desenvolvendo (Bertram et al, 1982 ).

As informações geradas pelo inventário florestal

contínuo alimentam o planejamento estratégico e

influenciam diretamente as tomadas de decisão na gestão dos ativos florestais nas empresas do setor florestal brasileiro (Guedes et al., 2012).

Segundo Martins (2015), o DAP é uma variável de fácil obtenção, oferecendo correlação alta com o volume e altura, essa variável se configura como um dado independente e essencial para a constru- ção de modelos matemáticos utilizados na mensu- ração florestal quando aplicados em regressões. Já a altura é uma variável dendrométrica que pode ser utilizada para indicar a qualidade de um local e comprovar a adaptabilidade de uma espécie no mesmo (Santos et al. 2015). Segundo Campos e

Leite (2006) este parâmetro avalia a capacidade produtiva de um local, que é o “potencial para pro- dução de madeira (ou outro produto) de um deter- minado lugar, para determinada espécie ou clone”. Contudo, a altura total e o diâmetro à altura do peito (DAP), são os dois principais parâmetros uti- lizados para o cálculo da área basal e do volume que existe em uma floresta. (Viera et al., 2014).

Ahipótese aqui testada é de que independente do híbrido de Eucalyptus avaliado o crescimento e in- cremento em altura é o mesmo. Desta forma e t endo vista a necessidade de se conhecer acerca do de- sempenho e o comportamento silvicultural dos ma- teriais genéticos que compõem os plantios no To- cantins, este trabalho objetivou avaliar o desenvol- vimento em altura de materiais híbridos de Eu- calyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis , Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis e de se- mentes hibridas de Eucalyptus urophylla x Eu- calyptus grandis no município de Aliança- TO.

MATERIAIS E MÉTODOS

Caracterização da área de estudo

O presente estudo foi realizado em área de plan- tio comercial de Eucalyptus spp. localizado no sul do Estado do Tocantins, em propriedade privada na zona rural do município de Aliança (71º 23’ 71” e 87º 44’ 10” S) distante 167 km da capital Palmas - TO. Possui elevação de 280 m de altitude. Segundo classificação climática de Köppen, o clima predominante na região é tropical sub úmido com moderada deficiência hídrica, sendo classifi- cado com Aw. A precipitação anual média é de 1500 mm, com período chuvoso estende-se de ou- tubro a abril e o período de estiagem entre os meses de maio a setembro. A temperatura média varia en- tre mínima de 25º e máxima de 30ºC.

Quanto ao manejo da área foi realizada uma adu- bação de base incorporada 3 meses antes do plantio feito com subsolador, aplicando-se o fosfato natural

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no fundo do sulco. Após foram realizadas duas Adubações de cobertura: a primeira cobertura foi realizada aos 90 dias após o plantio e a segunda foi realizada nove meses após o plantio. Após esse pe- ríodo foi realizada uma adubação de manutenção com 24 meses após o plantio.

No povoamento foram realizados tratos culturais como: limpeza mecanizada, combate à formiga e cupim. Foi realizado um replantio num período de 30 dias após o plantio. O povoamento não recebeu nenhum tipo de tratos silviculturais sendo que a desrama natural ocorre naturalmente em florestas de eucalipto, sendo que nenhuma medida especial deve ser tomada a fim de promovê- la.

O tipo de solo é classificado como sendo Latos- solo Vermelho Amarelo e textura média com

predomínio da fração areia.

Aanálise química de solo feita nos dois períodos (Tabela 1) Segundo a Comissão de Química e Fer- tilidade do Solo – RS/SC (2004), o teor de matéria orgânica no solo é baixo ( menor que ≤ 2,5%); o pH é ácido ( valor < 7), o P disponível é muito baixo ( valores menores que ≤ 3,0 e ≤ 5,0 mg dm-3, res- pectivamente); o K trocável é baixo ( valores me-

nores que 40 - 120 mg dm-3); o Ca e Mg trocáveis

são baixos ( valores menores que o intervalo de ≤ 2,0 a ≤ 0,5 cmolc dm-3, respectivamente); a satura- ção por Al é alta (> 20%) e a saturação por bases é

de baixa a média ( valores menores que o intervalo de ≤ 20 a < 45%). Com isso, de maneira geral, o solo da área experimental é de baixa fertilidade.

Tabela 1 - Análise química e física do solo do talhão I aos 25 e 89 para os híbridos Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis (VM 58), Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) e de sementes híbri- das de Eucalyptus. urophylla x Eucalyptus grandis no município de Aliança - TO.

Idade cmol/dm³ mg/dm³ (ppm)

Meses Ca+Mg Ca Mg Al H+Al K CTC (T) SB CTC (t) K P (Mel)

25 1,20 0,41 0,40 0,31 1,70 0,02 1,97 0,8 1,17 7,17 3,6

89 1,09 0,45 0,64 0,26 2,46 0,01 3,57 1,1 1,38 6,91 1,86

(%) Mat. Orgânica pH Textura (%)

V M % g/dm³ CaCl2 H2O KCl Areia Silte Argila

25 35,05 31,02 0,51 5,14 4,02 5,01 - 73,03 5,74 21,23

89 33,39 19,33 0,51 5,11 4,47 5,14 58,32 7,68 33,98

Onde: V(%) = 100 ∗ SB ÷ CTC ; SB = Ca2+ + Mg+ + K+; CTC= Ca2+ + Mg2+ + K+ + H+ + Al+3.

Fonte: Laudo do Laboratório de Análises de Solos da Universidade Federal do Tocantins – Campus de Gurupi, (2011 e 2016).

Base de Dados base no DAP a partir do inventário piloto pela se-

A base de dados utilizada foi composta por da- dos dendrométricos nos anos de 2011 (25 meses de idade) e 2016 (89 meses de idade), dos híbridos Eu- calyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis

guinte equação:

n= t∞/2∙(CV) 2

(E%) 2

(VM 58), Eucalyptus urophylla x Eucalyptus gran- dis (GG100), ambos plantados por estacas e de se- mentes híbridas de Eucalyptus. urophylla x Eu- calyptus grandis provenientes de uma área total correspondente a 109, 14 ha plantados em abril de 2009 (com 4 meses de viveragem) sendo as mudas obtidas em viveiro na própria região.

Os dados foram obtidos a partir do inventário florestal contínuo, com parcelas permanente s, sendo a forma das unidades amostrais retangulares de dimensões 27,5 x 28 m (770 m² com espaça- mento entre árvores de 2,5 x 4 m) cada situadas em linhas equidistantes 125 m uma das outras e 80 m entre parcelas distribuídas sistematicamente e es- tratificadas num total de 42 parcelas (14 parcelas por estrato) do inventário piloto, onde a intensidade amostral foi determinada com 33,47 parcelas.

A intensidade amostral foi determinada com

Onde: n= quantidade de unidades amostrais; t∝/2 = valor tabelado da distribuição t de Student (α 5%, n-1gl); CV = coeficiente de variação, em percenta- gem, e E% = erro de amostragem.

A estratificação foi determinada de acordo com os híbridos em três estratos com tamanhos de 47,93 ha para os híbridos de Eucalyptus urophylla x Eu- calyptus camaldulensis (VM 58); 36,65 ha para Eu- calyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) e 24,56 ha para sementes híbridas de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis .

As variáveis dendrométricas avaliadas foram: al- tura total das sete primeiras (medida em metros com clinômetro e as demais foram determinadas por relação hipsométrica) e CAP (circunferência à altura do peito a 1,30 m do solo, medida em centí- metros com fita métrica e após convertido em

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DAP).

Foi utilizado o modelo polinômio de terceiro grau ajustado por Campos (1986) para cálculo das demais alturas totais. Sendo na primeira descrita

híbridos Eucalyptus urophylla x Eucalyptus ca- maldulensis (VM 58), Eucalyptus urophylla x Eu- calyptus grandis (GG100) e de sementes de Eu- calyptus urophylla x Eucalyptus grandis a disper-

pelo modelo: ℎ = 2,02733 −4,4891 ∗ são dos dados ao longo do período de tempo avali-

(1⁄ ) − 0,40595 ∗ ( ) com R2aj = 0, 786 e Syx% = 9,87 .

O incremento periódico e o médio foram calcu- lados com base nas equações descritas por Schnei- der, 1993, sendo:

= +1 − = ⁄

Em que: Xn = variável dendrométrica no início do período; Xn+1 = variável dendrométrica no final do período, Xi= variável na idade i; i = idade do po-

voamento.

As análises estatísticas foram feitas com o uso dos softwares ®Minitab versão 18, ®Sigmaplot versão 12.0 e ®Excel.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante os períodos levantados (25 e 89 meses) para os híbridos Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis (VM 58), Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) e sementes híbridas de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis A dispersão dos dados ao longo do período de tempo avaliado é considerada baixa (CV% < 20), indi- cando baixa variação nos dados com exceção do Sementes de GG100 aos 25 meses que é conside- rada média (Gomes, 1990).

Para variável dendrométrica Ht (m) com casca nos períodos levantados (25 e 89 meses) para os

ado é considerada baixa (CV% < 20), indicando baixa variação nos dados (Gomes, 1990). Tanto para a variável DAP como Ht o híbrido Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) foi o que obteve maior incremento nos dois períodos de temo avaliado s.

Valores inferiores foram encontrados por Fer- reira et al. (2014) em plantios de Eucaliptus grandis com espaçamento de 3x1x2 m para variável DAP (cm) sendo valor médio de 8,3 cm aos 25 meses de idade em Botucatu (SP). Também Ferreira et al (2014) encontraram valores inferiores a estes quando avaliaram o crescimento para mudas de Eu- calyptus urophylla x Eucalyptus. grandis aos seis anos encontrando valores médios de DAP de 15,6 cm em Avaré (SP) em espaçamento 3 x 2 m. Fato este justificado pelo espaçamento que influencia de forma direta na taxa de crescimento.

A dispersão dos dados da HT ao longo do perí- odo de tempo avaliado é considerada baixa (CV% < 20), indicando baixa variação nos dados de HT da população (Gomes, 1990). Estes resultados de- monstram uma heterogeneidade entre parcelas no que se refere ao DAP e Ht de fato que pode ser ex- plicado pela influência dos materiais genéticos ou devido a problemas de instalação no plantio do po- voamento. Os valores podem ser plenamente acei- tos para interpretar a abrangência da amostragem (Tabela 2 ).

Tabela 2 - Estatística descritiva para DAP (cm) e Ht (m) para os híbridos Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis (VM 58), híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) e de sementes de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis aos 25 e 89 meses de idade em Aliança (TO).

Estatísticas

Híbrido VM 58

25 meses

Híbrido GG100

Seminal GG100

Híbrido VM 58

89 meses

Híbrido GG100

Seminal GG100

DAP mínimo (cm) 7,36 1,59 2,28 10,1 14,2 14

DAP máximo (cm) 12,41 13,05 14,32 24,6 25,4 21,9

Média DAP (cm) 10,25 10,40 8,69 16,9 19,8 18,3

DP DAP (cm) 1,44 1,31 2,11 1,27 2,11 2,24

CV% DAP 14,74 12,67 24,35 9,11 12,67 15,31

N de observações 913 684 454 1634 487 839

Ht mínima (m) 6,2 9,1 7 11 14 15

Ht máxima (m) 14,5 16,4 16 24 26,5 22

Ht média (m) 10,44 14,16 10,84 18,5 20,6 19,2

DP Ht (m) 0,80 0,93 0,48 2,08 2,00 1,42

CV% Ht(m) 7,72 6,62 4,45 10,82 10,1 7,4

N de observações 120 98 59 202 47 89

O incremento médio periódico para as variáveis DAP (cm) e Ht (m) foi de 6,65 cm e 8,06 m para

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híbridos Eucalyptus urophylla x Eucalyptus ca- maldulensis (VM 58); 9,4 cm e 6,44 mpara híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) e de 9,61 cm e 8,36 m para sementes hí- bridas de Eucalyptus. urophylla x Eucalyptus gran- dis .

Já a taxa de incremento médio anual em DAP e altura total aos 25 meses para Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) 5,4 cm e 6,80 m, Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis (VM 58) sendo 5,1 cm e 5,22 m e sementes de Eu- calyptus. urophylla x Eucalyptus grandis com 4,3 cm e 7,5 m e para os 89 meses para Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) 2,65 cm e 2,69 m, Eucalyptus urophylla x Eucalyptus ca- maldulensis (VM 58) sendo 2,28 cm e 2,5 m e se- mentes de Eucalyptus. urophylla x Eucalyptus grandis com 2,46 cm e 2,61 m respectivamente, o que indica que a espécie apresenta crescimento condizente com os encontrados na literatura para a região de estudo, embora não haja ainda progênie adaptada especificamente.

Isso demonstra um desempenho característico da espécie com uma redução gradativa na velocidade de crescimento dessas variáveis, provocando a ne- cessidade de intervenções na densidade do povoa- mento ao longo da rotação a fim de evitar a estag- nação do crescimento. Além disso, a intervenção na densidade, estimula maior crescimento e produção das árvores, dependendo da intensidade do desbaste e fatores vinculados ao sítio (Damásio et al. 2015). Silva (2016) ao avaliar encontrou para plantios clonais híbridos não desbastados de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis no estado do Pará valores de 4,04 cm e 8,49 maos 24 meses de idade. Já aos 72 meses os valores encontrados foram de 27,12 cm e 32,68 m.

Santos et al. (2012) encontraram valores do IMA em altura total de 3,408 m para o clone de GG100 em Minas Gerais e na região do Médio Parnaíba (RJ), Ferreira et al. (2017) encontraram valor de in- cremento periódico (18 para 80 meses) para Eu- calyptus grandis o valor de 18 m de Ht e de 10,4 cm de DAP.

Ferreira et al. (2014), observou um crescimento em altura de 23,1 m em clones de GG100 implan- tados em espaçamento de 3 x 2,5 no município de Avaré – SP, aos 5 anos de idade, valor esse, pró- ximo aos do clone GG100 avaliados nesse experi- mento aos 7 anos de idade. Enquanto que Tonini et al. (2006), observou um crescimento em altura de clones urograndis na região de Cantá em Roraima, entre 15,1 a 21,6 m, aos 6 anos de idade. Oliveira et al. (2009), realizou um experimento no Noroeste

de Minas Gerais com clones de VM58, e verificou um crescimento em altura, 51 meses após o plantio , de 19,27 e 20,59 m para os espaçamentos 3,33 x 2 m e 3,33 x 3m respectivamente Vale et al. (2012) híbrido E. urograndis GG-100 com procedência de Dom Aquino - MT e idade de 36 meses encontrou diâmetro médio de 13,93 cm e média da altura total encontrada foi de 18,40 m.

Miranda et al. (2019) ao estudarem a produtivi- dade de híbridos de Eucalyptus no Mato Grosso em espaçamento de 3 x 3 m, aos cinco anos de idade concluíram que o Eucalyptus urophylla x Eucalyp- tus grandis (GG100) obteve valores médios de DAP de 14,22 cm. Estes resultados confirmam a grande adaptabilidade destes materiais às diversas condições de solo e clima.

A maior frequência relativa de indivíduos por classe para a variável Ht (m) para o híbrido Eu- calyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis (VM 58) foi de 45% no intervalo de 12 a 14 m aos 25 meses e de 43,56% aos 89 meses no intervalo de 18;20 m. Para o híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) foi de 66,32% no in- tervalo de 14 a 16 m aos 25 meses e de 51,06% no intervalo de 16 a 20 m aos 89 meses e para semen- tes de Eucalyptus. urophylla x Eucalyptus grandis foi de 81,35% no intervalo de 9 a 12 aos 25 meses e de 65,16% no intervalo de 17 a 20 m aos 89 me- ses. Observou-se que de acordo com a distribuição de frequência por classes de altura total (Figura 01) que a medida que o tempo passa existe recruta- mento das árvores de menores alturas para as de maiores caracterizando assim que a distribuição de frequência dos indivíduos não é constante com o tempo caracterizando uma distribuição normal .

A interação do genótipo com o ambiente é uma das características mais importantes na recomenda- ção ou escolha de cultivares florestais, muito em- bora na atualidade existam genótipos que são clas- sificados como plásticos, por apresentarem bom de- senvolvimento em uma multiplicidade de ambien- tes, como é o caso do Eucalyptus urophylla x Eu- calyptus grandis (GG100) (Filho e Santos, 2013) demostrado pelos resultados que indicam uma maior frequência de indivíduos nas maiores classes de altura nos dois períodos de tempo avaliados.

A uniformidade dos plantios dos clones avalia- dos (Figura 1), é uma característica marcante da sil- vicultura clonal em plantações de eucalipto, o que possibilita maior controle sobre a qualidade dos produtos; maximização em ganho em produtivi- dade silvicultural; aumenta a eficiência nos tratos sulviculturais de poda e desbastes; além de facilitar as operações mecanizáveis de adubação e controle

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plantas espontâneas, pragas e doenças (Xavier et al., 2013).

Foi aplicado o teste de normalidade de Kolmo- gorov-Smirnov aos 25 e aos 89 meses para cada

procedência, hipótese de que os dados referentes à mesma tenham uma distribuição normal (Figura 2).



3 5

Variáve l

GG100 25 mese s GG100 89 mese s

3 0

Média DesvPad N

2 5

14.6 0 19.9 9

1.352 9 8 1.617 4 7

2 0 1 5 1 0 5 0

1 2

1 4

1 6

1 8

2 0

2 2

2 4

Centro da Classe (m )

(a) (b)


3 5

Variáve l

SEMENTE 25 mese s SEMENTE 89 mese s

Média DesvPad N

3 0

10.8 8 19.3 6

1.336 5 9 1.605 8 9

2 5 2 0 1 5 1 0 5 0

9

1 2

1 5

1 8

2 1

2 4

Centro de classe (m )

(c)

Figura 01 - Frequência absoluta para variável Ht (m) aos 25e 89 meses para os híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis (VM 58) (a), híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) (b) e de sementes de Eucalyptus. urophylla x Eucalyptus grandis (c).

Aos 25 meses a normalidade foi comprovada para híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis (VM 58) e semente de híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis. Já aos 89 meses todos os híbridos se caracterizaram como uma distribuição normal, sendo considerando α = 0,05 e n = 202 para o híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis (VM 58) ,

considerando o valor de Dn 0,072< 0,095; para hí- brido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus gran-

dis (GG100) considerando α = 0,05 e n = 89 o valor de Dn 0,133< 0,198 e para semente de híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis o valor de Dn 0, 096 < 0,144.

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25 meses 89 meses




( a ) ( b ) ( c )



Figura 2 - Teste de normalidade Kolmogorov-Smirnov para os híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis (VM 58) (a), híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) (b) e semente de híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (c).

De acordo com a análise de variância (Tabela 3), tanto aos 25 meses como aos 89, pode-se concluir que existe pelo menos dois híbridos diferem signi- ficativamente em altura total ao avaliar o valor-p =

0,000 (menor que o nível de significância estabele- cido de 0,05) e por ter um F significativo.

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Tabela 3 - Análise de variância para os híbridos Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis (VM 58), híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) e de sementes de Eucalyptus urophylla x Eu- calyptus grandis.

25 meses

Fonte GL SQ Seq. Contribuição SQ (Aj.) QM (Aj.) Valor F Valor- P

Fator 2 818.6 55.67% 818.6 409.293 172.03* 0.000

Erro 274 651.9 44.33% 651.9 2.379

Total 276 1470.5 100.00%

89 meses

Fonte GL SQ Seq Contribuição SQ (Aj.) QM (Aj.) Valor F Valor- P

Fator 2 104.4 9.65% 104.4 52.206 17.90* 0.000

Erro 335 977.1 90.35% 977.1 2.917

Total 337 1081.5 100.00%

No teste de Tukey (Tabela 4) com nível de sig- nificância de 5% observamos que tanto aos 25 me- ses como aos 89 meses existe diferença significa- tiva entre as alturas totais dos diferentes híbridos avaliados, sendo que são iguais entre si os híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus

camaldulensis (VM 58) e sementes de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis aos 25 meses e os híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) e sementes de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis aos 89 meses.

Tabela 4 - Teste de Tukey para os híbridos avaliados. Variáveis

N

Média Ht (m)

Tukey

25 meses

Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis (VM 58)

98

120

14.60 11.07

a

b

Sementes de Eucalyptus. urophylla x Eucalyptus grandis 59 10.87 b

89 meses

Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100) Sementes de Eucalyptus. urophylla x Eucalyptus grandis

47

89

19.98 19.35

a

a

Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis (VM 58) 202 18.50 b

Obs: Médias que não compartilham uma letra são significativamente diferentes.

O híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100), diferiu significativamente ao ní- vel de 5% dos demais híbridos, tendo um cresci- mento em altura de 25% a mais que os outros híbri- dos na idade de 25 meses e de 3,15% e 7,40% para Sementes de Eucalyptus. urophylla x Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla x Eucalyptus ca- maldulensis (VM 58) respectivamente aos 89 me- ses.

Os resultados deste levantamento indicam que o tipo de material genético bem como suas adapta- ções edafoclimáticas, tipo de manejo inicial, e ca- pacidade de resistência à competição interespecí- fica são fatores decisivos para a produtividade das plantas cultivadas.

CONCLUSÕES

O híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalypt us grandis (GG100) obteve os melhores resultados para os parâmetros DAP (cm), Ht (m), IMA em al- tura total e IP em altura total nos dois períodos de

tempo avaliados.

Para ambos os períodos avaliados (25 e 89 me- ses) os híbridos de Eucalyptus urophylla x Eu- calyptus grandis (GG100) e sementes de Eucalyp- tus urophylla x Eucalyptus grandis obtiveram maior média de crescimento em altura total (m) possuindo uma maior capacidade adaptativa, sendo estes recomendados para plantios na região.

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