Aplicação de ácido indolbutírico para enraizamento in vitro de microestacas de Lavandula angustifolia
DOI:
https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v4n2.machadoPalavras-chave:
Lavanda, raízes adventícias, micropropagação, sobrevivênciaResumo
O enraizamento in vitro aumenta o custo de produção de plantas via micropropagação, pois as plantas necessitam de mais uma fase de desenvolvimento, além do uso de meio de cultura acrescido de reguladores vegetais, sendo que no enraizamento ex vitro há redução das dificuldades associadas à sobrevivência na aclimatização e a redução dos custos de produção O objetivo deste trabalho foi avaliar o enraizamento in vitro e ex vitro de microestacas de Lavandula angustifolia. Para o enraizamento in vitro foram aplicadas concentrações de 0; 0,5; 1,0 e 2,0 µM de AIB, utilizando-se microestacas com 1,0 cm de comprimento. Para o enraizamento ex vitro concentrações de 0; 2,5; 5,0 e 10,0 mM de AIB, foram aplicadas às microestacas de 2,0 cm e 4,0 cm de comprimento. Com a aplicação de AIB nas microestacas in vitro houve redução do número de raízes, comprimento das raízes e porcentagem de enraizamento, sendo o melhor resultado obtido com o controle, 47,3% de enraizamento. Microestacas de 4,0 cm de comprimento tratadas com 5,0 mM de AIB, apresentaram maior porcentagem de enraizamento e sobrevivência ex vitro. Análises anatômicas demonstraram conexão entre as raízes adventícias e o sistema vascular das microestacas enraizadas ex vitro, não sendo observada a formação de calo. Concluiu-se que o enraizamento ex vitro de microestacas de L. angustifolia micropropagada é mais eficiente do que o enraizamento in vitro, produzindo maior taxa de enraizamento (85%) e sobrevivência ex vitro (80%) utilizando microestacas com 4,0 cm de comprimento, tratadas com 5,0 mM de AIB.
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