Formação de mudas de tauari (Couratari stellata A.C. Sm.) com plântulas da regeneração natural
DOI:
https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v11n3.16307Palavras-chave:
Conservação de germoplasma, mudas florestais, resgate de germoplasma, transplante de plântulasResumo
O trabalho teve como objetivo avaliar a técnica de produção de mudas de tauari (Couratari stellata A.C. Sm.) em tubetes, a partir de plântulas resgatadas da regeneração natural. Um total de 240 plântulas de C. stellata foram coletadas em um fragmento de floresta nativa, situada no munícipio de Carlinda/MT. As plântulas foram repicadas para tubetes de 50 cm³, os quais foram acondicionados em condições diferenciadas para o crescimento das mudas, que constituíram dos tratamentos testados, sendo: T1 – Tubetes em canteiro suspenso (1 m de altura); T2 – ¼ do comprimento do tubete dentro da areia; T3 – ½ do comprimento do tubete dentro da areia; T4 – ¾ do comprimento do tubete dentro da areia. Aos 70 dias da repicagem foram realizadas as avaliações dos parâmetros morfológicos das mudas (número de folhas, altura e diâmetro do caule) e biomassas da matéria seca (total, parte aérea e raízes). As plântulas de C. stellata resgatadas da regeneração natural se adaptaram ao transplante para os tubetes, o que foi comprovado pelas altas taxas de sobrevivência, apresentando 96,7% no T1 e 100% nos demais tratamentos. Conforme o valor de IQD o T1 proporcionou a formação de mudas de melhor qualidade. As técnicas de produção das mudas no T2, T3 e T4 se mostraram viáveis ao crescimento em altura, mas ainda seria preciso manejar as mudas no viveiro, a fim de promover o crescimento em diâmetro e formação de novas raízes.
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