ECOLETRAMENTO NA ESCOLA DO CAMPO: LINGUAGENS AMBIENTAIS E CURRÍCULO

Autores

  • Claudionor Renato da Silva

Palavras-chave:

Ecoletramento, Escola do Campo, Linguagens Ambientais

Resumo

O presente estudo é uma proposta de ensino-aprendizagem em educação ambiental para escolas de assentamentos rurais. A prática pedagógica aqui voltada para os anos iniciais do Ensino Fundamental, parte de dois aportes teóricos: ecoletramento e linguagem. O método é o da pesquisa bibliográfica, explorando imagens fotográficas de assentamentos rurais como potenciais à discussão da sustentabilidade nesses espaços; discussão esta, sempre ligada à luta pela terra e pela reforma agrária. Os resultados indicam a potencialidade de tais atividades coadunadas às discussões do currículo destas escolas, bem como às propostas da literatura em ecoletramento. Conclui-se que o estudo aponta para uma prática interdisciplinar em educação ambiental no currículo das escolas do campo.

Referências

BARROS, D. L. P. 1994. Dialogismo, polifonia e enunciação. In: BARROS, D. L. P.; FIORIN, J. L. (orgs.). Dialogismo, polifonia, intertextualidade em torno de Bakhtin. (Ensaios de Cultura, 7). São Paulo: Edusp.

BEZZON, L.C. Introdução. 2006. In: WHITAKER, D.C; BEZZON, L.C. A cultura e o ecossistema: reflexões a partir de um diálogo. Campinas: Alínea, p. 8-11.

BRAIT, B.; MELO, 2005. R. Enunciado/enunciado concreto/enunciação. In: BRAIT, B. Bakhtin: conceitos-chave. 2. ed. São Paulo: Contexto.

BRASIL. 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília.

BRASIL. 2007. Educação do Campo: diferenças mudando paradigmas. Cadernos SECAD. Brasília-DF: MEC/SECAD.

BRASIL. 2013. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional da Educação. Câmara Nacional de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, p. 265-297.

CAPRA, F. 1996. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix.

CORNELL, J. 2008. Vivências com a natureza. Guia de atividades para pais e educadores. 3.ª ed. São Paulo: Aquariana.

FILIPPI, E. E. 2005. Reforma agrária: experiências internacionais de reordenamento agrário e a evolução da questão da terra no Brasil. Porto Alegre: UFRGS Editora.

INCRA. 2010. Instituto Nacional De Colonização E Reforma Agrária. Retratos do campo. A reforma agrária que produz e alimenta. Superintendência Regional do INCRA em São Paulo

(SR08). São Paulo/Brasília: INCRA/SR.

MANSUR, D. 2010. Orgulho de ser assentado: reforma agrária em movimento! Volume 8. São Paulo/Brasília: INCRA/SR.

NUNES, E. R. M. 2005. Alfabetização Ecológica: um caminho para a sustentabilidade. Porto Alegre.

ORR, D. 1992. Ecological Literacy: Education and the Transition to a Postmodern World, S.U.N.Y. Press, 1992.

ORR, D. 2006. Lugar e Pedagogia. In: STONE, M.; BARLOW, Z. (Orgs.). Alfabetização ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo: Cultrix, p. 114- 124.

SAMPIERI, R.H; COLLADO, C.H; LUCIO, P.B. 2006. Metodologia de Pesquisa. 3ª ed. São Paulo: Mcgraw-Hill.

SILVA, C. R. 2011. Formação ambiental na escola do campo: uma análise documental sob o olhar do ecoletramento. São Carlos, SP. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de

São Carlos – UFSCar, 130p.

SILVA, C. R. FERRANTE, V. L. S. B. 2009 a. Indicadores de gestão e educação: subsídios à patrimonialidade ambiental em assentamentos. Araraquara-SP: Retratos de Assentamentos,

Araraquara, nº. 12, p. 331-348.

SILVA, C.R. FERRANTE, V.L.S.B. 2009 b. Patrimonialidade ambiental e pertencimento em assentamentos rurais. Reflexões e indicadores de pesquisa. Cadernos CERU, São Paulo, série

, v. 20, n. 2, dezembro.

GOBBI, M. FINCO, D. 2013. Meninas e meninos em assentamento do MST: representações e diferentes modos de ver e sentir da infância do campo. In: SILVA, I.O e; SILVA, A.P.S da;

MARTINS, A.A (orgs.). Infâncias do campo. Belo Horizonte: Autêntica, p. 59-76.

STONE, M.; BARLOW, Z. (Orgs.). 2006. Alfabetização ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo: Cultrix.

REIGOTA, M. 2002. A floresta e a escola: por uma educação ambiental pós-moderna. 2. ed. São Paulo: Cortez.

WHITAKER, D.C. BEZZON, L.C. A cultura e o ecossistema: reflexões a partir de um diálogo. Campinas: Alínea, 2006.

Downloads

Publicado

2016-08-16

Como Citar

SILVA, Claudionor Renato da. ECOLETRAMENTO NA ESCOLA DO CAMPO: LINGUAGENS AMBIENTAIS E CURRÍCULO. RELPE: Revista Leituras em Pedagogia e Educação, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 112–127, 2016. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/relpe/article/view/13516. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos