A BIOPOLÍTICA NA REGULAÇÃO SUBJETIVA PELO DISCURSO MATERNO
OS EFEITOS DO GOVERNO DO CORPO FEMININO DA PROTAGONISTA NA MINISSÉRIE MAID
Abstract
In this research, we aim to describe and discursively analyze the utterances of the main character of the miniseries Maid, regarding subjective regulation by maternal discourse. We rely on the perspective of French Discourse Analysis, on Foucauldian studies on biopolitics in the regulation of life and the behaviors that legitimize the character as a mother, wife, daughter and family member. The anatomo-political practices of the body by the biopowers with individual homogenizing effects and the biopolitics that permeates the populations will endorse the subjective regulation of the protagonist, splitting Alex by the psychological violence represented by the institutions family and State. The protagonist Alex suffered psychological, financial, labor and gender abuse as a single mother. We question how biopower and biopolitics operate subjectivation techniques through wills of truth to normalize the institution of the traditional and conservative family, whose tonic is patriarchal. The miniseries allows for the description and analysis of the predominantly sexist and misogynistic discursive order, the functioning of binary discourses (female/male) and discursive assemblages, which can be excavated for the analysis of the ways in which subjectivation practices act, the government of bodies, and their functioning in the statements materialized in Maid. As a result, we found how the female body is socio-historically divided by prejudices and social stigmas, given the effects of discursive normalization that advocate how wives and mothers can and should conduct themselves, governments of themselves capable of demarcating an event verified in a way crystallized in the domains of memory.
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