SÉRIES TELEVISIVAS BRASILEIRAS: a narrativa e a ressignificação da história recente nacional em “OS DIAS ERAM ASSIM”

Autores

  • Humberto Junio Alves Viana Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Christina Ferraz Musse
  • Talita Souza Magnolo

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2019v5n5p532

Palavras-chave:

Televisão, Memória, Ficção, Jornalismo, Ditadura

Resumo

A ressignificação da história recente do Brasil e do papel da Rede Globo na construção dessa memória são um dos motes narrativos da supersérie “Os dias eram assim”, que estreou na emissora, no dia 17 de abril de 2017. O período ditatorial brasileiro foi cenário para a história de amor dos protagonistas. Entretanto, a velha fórmula de sucesso, melodramática e folhetinesca, ganha nova roupagem quando rememora os anos de exceção, a partir daquilo que a emissora, na época, escondeu: as graves violações aos direitos humanos e a ampla participação da sociedade civil. Na análise, percebeu-se que no ritual de rememoração, ao mesclar imagens de arquivo dos telejornais à narrativa ficcional, a Rede Globo, por meio dessa hibridização, não só ressignificou a história, como também o seu lugar de fala.

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Publicado

2019-08-01

Como Citar

VIANA, Humberto Junio Alves; MUSSE, Christina Ferraz; MAGNOLO, Talita Souza. SÉRIES TELEVISIVAS BRASILEIRAS: a narrativa e a ressignificação da história recente nacional em “OS DIAS ERAM ASSIM” . Revista Observatório , [S. l.], v. 5, n. 5, p. 532–566, 2019. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2019v5n5p532. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/6182. Acesso em: 22 dez. 2024.