SÉRIES TELEVISIVAS BRASILEIRAS: a narrativa e a ressignificação da história recente nacional em “OS DIAS ERAM ASSIM”
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2019v5n5p532Palavras-chave:
Televisão, Memória, Ficção, Jornalismo, DitaduraResumo
A ressignificação da história recente do Brasil e do papel da Rede Globo na construção dessa memória são um dos motes narrativos da supersérie “Os dias eram assim”, que estreou na emissora, no dia 17 de abril de 2017. O período ditatorial brasileiro foi cenário para a história de amor dos protagonistas. Entretanto, a velha fórmula de sucesso, melodramática e folhetinesca, ganha nova roupagem quando rememora os anos de exceção, a partir daquilo que a emissora, na época, escondeu: as graves violações aos direitos humanos e a ampla participação da sociedade civil. Na análise, percebeu-se que no ritual de rememoração, ao mesclar imagens de arquivo dos telejornais à narrativa ficcional, a Rede Globo, por meio dessa hibridização, não só ressignificou a história, como também o seu lugar de fala.
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