O CORTE QUE NÃO ESTANCA: IMAGENS, CARTOGRAFIAS COLONIAIS E RESISTÊNCIAS NA OBRA “AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA” DE EDUARDO GALEANO
DOI:
https://doi.org/10.20873/stmmta2016-2829Palavras-chave:
América Latina, colonialismo, colonialidade, resistência.Resumo
O presente artigo apresenta uma releitura geográfica da obra “As veias abertas da América Latina” de Eduardo Galeano. Trata-se de um estudo teórico bibliográfico no âmbito da geografia humana, por meio do qual objetivamos identificar e discutir a partir do texto, as estratégias coloniais, de colonialidade e resistências, apontadas pelo autor e as imagens (paisagens imaginárias e concretas), que o mesmo produz em sua forma narrativa sobre elas. Nessa investigação nos guiamos pela linha tênue entre literatura e “racionalidade hegemônica”, procurando perceber como a narrativa de Galeano contribui para ampliar a visão geográfica sobre a América Latina durante o período colonial e da colonialidade contemporânea. Nesse sentido procuramos estabelecer um diálogo entre geografia e literatura. Para isso estabelecemos diálogos com outros autores que também analisaram o sistema colonialista e suas territorialidades no continente e, a partir dessa interação fomos construindo uma interlocução com as epistemologias pós coloniais.
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