Amamentação e retorno ao trabalho formal: Vivências e perspectivas de trabalhadoras do Distrito Federal
DOI:
https://doi.org/10.20873/2526-1487e024018Palavras-chave:
Amamentação, Retorno ao trabalho, Psicologia positivaResumo
A amamentação é um direito para acesso à saúde, e, como tal, salvaguarda a mulher trabalhadora, mediante dispositivos legitimados pela legislação brasileira. No entanto, a experiência de trabalhar e amamentar precisa ser considerada quanto às singularidades dessa vivência, bem como suscita investigações da percepção da trabalhadora acerca da (in)existência do suporte organizacional em prol do aleitamento materno. O objetivo da pesquisa foi compreender a vivência da mulher que retorna ao trabalho formal e continua amamentando. A pesquisa, de abordagem qualitativa, foi realizada em maio de 2022 com três mulheres residentes em Brasília – DF, por meio de entrevistas semiestruturadas. As informações levantadas foram submetidas à análise de conteúdo (Bardin, 2011) e foram identificadas cinco categorias temáticas: significado do trabalho antes e após a maternidade; implicações do retorno ao trabalho na amamentação; implicações da amamentação no trabalho; saúde; e suporte da empresa à amamentação. Os achados foram analisados considerando-se os pressupostos da Psicologia Positiva. Conclui-se que o retorno ao trabalho formal, principalmente em sua fase inicial, consiste num período marcado por reorganizações e desafios quanto ao atendimento das necessidades das mulheres trabalhadoras cuja continuidade da amamentação também é impactada por aspectos relacionais e estruturais em seus locais de trabalho.
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