JUSTIÇA CLIMÁTICA E SENSIBILIDADE INTERSECCIONAL NOS REGISTROS DE DESASTRE AMBIENTAL EM PERNAMBUCO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2359-0106.2024.v11n2.p294-311

Palavras-chave:

Desastre ambiental, Pernambuco, interseccionalidade, justiça climática

Resumo

O artigo tem como objeto investigar se nos registros oficiais sobre o desastre ambiental ocorrido em Pernambuco, em maio de 2022, em especial, nos municípios de Recife e Jaboatão dos Guararapes, está presente a ferramenta da interseccionalidade sob a ótica da justiça climática. A pesquisa teve como objetivo geral verificar se há a presença de recortes interseccionais nos documentos oficiais analisados, assim como na mídia investigada. E, como objetivo específico, discutir sobre a importância da interseccionalidade na construção de dados oficiais e nas informações divulgadas pela mídia, nos casos de desastres ambientais, na composição da justiça climática para as pessoas e áreas afetadas. A pesquisa que resultou no presente artigo apresenta um estudo exploratório e descritivo, caracterizado como pesquisa bibliográfica e, com abordagem qualititativa, através de análise de dados secundários e análise de conteúdo, com base em textos jornalísticos. De acordo com os resultados obtidos, não há o registro dos marcadores interseccionais, em relação às pessoas atingidas pelo desastre ambiental de maio de 2022, referente aos municípios afetados.

Biografia do Autor

Verônica Maria Bezerra Guimarães, UFGD

Professora associada nos cursos de graduação e no mestrado em Fronteiras e Direitos Humanos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e no mestrado de e de Direitos Humanos (UFPE). Pós-doutora em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo PRODEMA-UFPE. Doutora em Desenvolvimento Sustentável pela Unb. Mestre em Direito Público pela UFPE. Graduada em Direito pela Unicap. Líder do Grupo de Pesquisa Ecofenomenologia, Ciência da Sustentabilidade e Direito.

Damares Lopes de Albuquerque , UFPE

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos da UFPE. Graduada em Serviço Social e em Direito. Especialista em Políticas Públicas e em Direitos Humanos. Associada à Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos (ReBEDH). Servidora Pública Municipal da Prefeitura do Recife.

Maria Sandra Montenegro Silva Leão, UFPE

Doutora e Pós-doutora em Educação. Pesquisadora em Direitos Humanos e Educação. Professora da graduação e pós-graduação da UFPE (PPGEdu e PPGDH). Membro efetivo da Comissão de Direitos Humanos Dom Helder Câmara e do núcleo de educação e Espiritualidade da UFPE.

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Publicado

2024-12-04

Como Citar

Bezerra Guimarães, V. M., Lopes de Albuquerque , D., & Montenegro Silva Leão, M. S. (2024). JUSTIÇA CLIMÁTICA E SENSIBILIDADE INTERSECCIONAL NOS REGISTROS DE DESASTRE AMBIENTAL EM PERNAMBUCO . Revista Vertentes Do Direito, 11(2), 294–311. https://doi.org/10.20873/uft.2359-0106.2024.v11n2.p294-311

Edição

Seção

Artigo Científico