A RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO POR MEIO DA PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE: O TRABALHO COMO INSTRUMENTO NO PROCESSO DE REINTEGRAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2359-0106.2018.v5n1.p190-212Keywords:
sistema penal, ressocialização, sociedade., trabalhoAbstract
The Brazilian penal system is undergoing a structural crisis in the resocialization of the prisoners. The objectives of the penalty, described by the law of penal execution are not satisfactorily achieved through the methods applied by penitentiary institutions, to the extent that there are plenty of cases of criminal recidivism. This work emerges as an important tool in the reintegration of the criminal, offering besides occupation during the execution of the sentence, the opportunity for professionalization as an alternative to delict. Thus, the present study evaluates the importance of society's participation in the process of resocialization of prisoners, since, through social reintegration, the victim recovers its importance, being able to choose the path of morality and lawfulness. Throughout the study, alternative proposals for regeneration are presented, such as the creation of jobs for those who are in need of an opportunity to demonstrate their regeneration efforts, in order to be reintegrated into society. The study uses the deductive method through bibliographic research.
References
ALBERGARIA, Jason. Das penas e da execução penal. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
ALBERGARIA, José Ronald Vasconcelos de. Reflexões em torno da pena privativa de liberdade – sua execução – apreciação crítica e propostas. Disponível em: <https://aplicacao.mpmg.mp.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/403/reflexoes%20em%20torno%20pena%20privativa_Albergaria.pdf?sequence=1>. Acesso em: 20 fev. 2018.
ALVES, Léo da Silva. Fim da superlotação dos presídios e responsabilização às autoridades que não obedecerem aos limites. Consulex: Revista Jurídica, v. 6, n. 127, p. 10-20, abr. 2002.
ALVIM, Rui Carlos Machado. O trabalho penitenciário e os direitos sociais. São Paulo: Atlas, 1991.
APOLINÁRIO, Marcelo Nunes. O papel da comunidade na execução das penas de trabalhos em beneficio da comunidade. Contribuições a Ciências Sociais, Novembro de 2009. Disponível em: . Acesso em: 20 fev. 2018.
BARATTA, Alessandro. Ressocialização ou controle social: uma abordagem crítica da “reintegração social” do sentenciado. 1990. Disponível em: <http://www.juareztavares.com/textos/baratta_ressocializacao.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2018.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada: Ave Maria. Edição Claretiana rev. São Paulo: Ave-Maria, 2010.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF. Diário Oficial da União. Brasília, 5 de outubro de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm>. Acesso em: 20 fev. 2018.
______. CP (1940). Código penal. Rio de Janeiro, RJ. Diário Oficial da União. Rio de Janeiro, 7 de dezembro de 1940. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm>. Acesso em: 20 fev. 2018.
______. LEP (1984). Lei de execuções penais. Brasília, DF. Diário Oficial da União. Brasília, 11 de julho de 1984. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7210compilado.htm>. Acesso em: 20 fev. 2018.
_____. Superior Tribunal de Justiça. 2º Turma. Recurso Especial nº 1389952/MT (2013/0192671-0). Relator: Ministro Herman Benjamin. Data do julgamento: 03/06/2014. DJe: 07/11/2016. Disponível em: <http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?livre=201301926710.REG.>. Acesso em: 20 fev. 2018.
CABRAL, Luisa Rocha; SILVA, Juliana Leite. O trabalho penitenciário e a ressocialização do preso no Brasil. Revista do centro acadêmico Afonso Pena, v. 13, n. 1, 2010. Disponível em: <https://www2.direito.ufmg.br/revistadocaap/index.php/revista/article/view/277/274>. Acesso em: 20 fev. 2018.
CONDE, Francisco Muñoz. Introduccion al Derecho Penal. Barcelona: Bosch, 1975, p.34.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. CNJ. Relatório final de atividades da pesquisa sobre reincidência criminal, conforme acordo de cooperação técnica entre o conselho nacional de justiça (CNJ) e o Ipea (001/2012) e respectivo plano de trabalho. Disponível em: <http://cnj.jus.br/files/conteudo/destaques/arquivo/2015/07/577d8ea3d35e53c27c2ccc265cd62b4e.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2018.
______. Um em cada quatro condenados reincide no crime, aponta pesquisa. Débora Zampier, Agência CNJ de notícias (15 de junho de 2015). Disponível em: <http://cnj.jus.br/noticias/cnj/79883-um-em-cada-quatro-condenados-reincide-no-crime-aponta-pesquisa>. Acesso em: 20 fev. 2018.
FALCÃO, Ana Luísa Silva; CRUZ, Marcus Vinícius Gonçalves da. O método APAC: associação de proteção e assistência aos condenados: análise sob a perspectiva de alternativa penal. VIII Congresso CONSAD de Gestão Pública, maio de 2015. Disponível em: <http://www.escoladegestao.pr.gov.br/arquivos/File/2015/VIII_Consad/130.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2018.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel. Petrópolis: Ramalheti, 1987.
______. História da loucura: na idade clássica. São Paulo: Perspectiva, 1996.
FRANCO, José Henrique Kaster. Execução da pena privativa de liberdade e ressocialização. In: Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 13, n. 2009, 31 dez. 2008. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/12153>. Acesso em: 20 fev. 2018.
HUNGRIA, Nélson. Comentários ao código penal. 3 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995, p. 99.
LEOBINO, Tania Mara. A lei de execução penal e sua efetiva aplicação. Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, 2008, p. 61.
MARTINS, Marcos Lobato. História e meio ambiente. São Paulo: Annablume; Faculdades Pedro Leopoldo, 2007. p. 144.
MASSON, Cleber. Direito penal: parte geral. Vol. 1. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015.
MIRABETTE, Julio Fabbrini. Execução penal: comentários à Lei nº 7.210/1984. São Paulo: Atlas, 2002.
RAUTER, Cristina. Criminologia e subjetividade no Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 2003.
RIOS, Sâmara Eller. Trabalho penitenciário: uma análise sob a perspectiva justrabalhista. 2009. 148f. Dissertação – (Mestrado em Direito). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Os trabalhos aprovados para publicação tornar-se-ão propriedade da Revista sem qualquer ônus para a mesma. A Equipe Editorial se reserva o direito de promover as adequações necessárias para publicação.
O conteúdo dos trabalhos publicados na Revista Jurídica eletrônica Vertentes do Direito - inclusive quanto à sua veracidade, exatidão e atualização das informações e métodos de pesquisa - é de responsabilidade exclusiva dos autores. As opiniões e conclusões expressas não representam posições da Revista nem da Universidade Federal do Tocantins.