ESTACIONES DEL AÑO A TRAVÉS DE UNA SECUENCIA DIDÁCTICA INCLUSIVA: POTENCIALIDADES DE UN MODELO TÁCTIL-VISUAL

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20873/riecim.v3i1.16755

Palabras clave:

Astronomía, Modelo, Secuencia Didáctica

Resumen

En este artículo, presento una propuesta de secuencia didáctica – SD asociada al uso de modelos táctiles-visuales sobre el tema “Estaciones del Año”, basada en el Diseño Universal de Aprendizaje – DUA. Para ello, se realizó un rescate teórico respecto a los temas centrales que orientan la elaboración de un DS, para atender las necesidades educativas de los estudiantes con y sin deficiencia visual. Al tratarse de un estudio teórico, el objetivo general fue sugerir una secuencia de actividades que potencien la relación dialógica entre el contenido “estaciones del año” y la percepción táctil-visual de los estudiantes en el aula. Los resultados de esta investigación se convirtieron en un relato de una experiencia muy importante, por lo que se entiende que para que la secuencia didáctica pueda promover un diálogo significativo con los conceptos involucrados, es necesario que su formato, además de estar sustentado en la UDL, tener en cuenta el uso asertivo de los materiales elegidos y sus significados, en la elaboración de los recursos didácticos.

Biografía del autor/a

Fabio Matos Rodrigues, Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), Araguaína, Tocantins, Brasil.

Sou Graduado e Mestre em Física, Especialista em Ensino de Ciências e Matemática, Especialista em Educação Inclusiva, Mestre em Educação em Ciências pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) em Ilhéus/BA e Doutor em Educação para as Ciências pela Universidade Estadual Paulista "Júlio Mesquita Filho" (UNESP) em Bauru/SP. Na Graduação direcionei minha atenção para metodologias aplicadas ao ensino de Física centrada em atividades investigativas em sala de aula. No Mestrado em Física me especializei em estudos de Identificação e Classificação de Aglomerados de Galáxias dinamicamente evoluídos por meio da técnica de Análise Estatística de Gradientes Padrão de Cor (GPA/Cor) desses objetos. Na Especialização em Ensino de Ciências realizei um levantamento bibliográfico sobre o Ensino de Astronomia nos Encontros Nacionais de Pesquisa em Ensino de Ciências (ENPEC), que me proporcionou uma reflexão de como e onde tem instaurado as lacunas mais significativas acerca do ensino de Astronomia no Ensino Fundamental. Intrigado com os resultados e condições compreendidas na formação anterior continuei minhas investigações acadêmicas por meio de outro Mestrado, agora na área de Educação em Ciências na mesma instituição, desenvolvendo um projeto sobre o ensino de Astronomia com o intuito de atender as necessidades reais e circunstanciais de professores que atuavam nos anos finais do Ensino Fundamental. Nessa oportunidade elaborei um curso de Formação de Professores em Serviço de diferentes áreas das Ciências que atendiam esse ciclo. Com o intuito de viabilizar o ensino prático e investigativo mobilizado por essa temática adotei na fundamentação teórica os pressupostos da Formação de Professores e os parâmetros da abordagem metodológica do Ensino por Investigação, orientando os professores a não somente adotarem a Astronomia como parte integrante do currículo, mas auxilia-los na produção de recursos didáticos e orientações metodológicas que poderiam ser estendidas às suas áreas de origem. Por considerar a Educação um organismo vivo e, por esta razão passível à transformações, percebi ao longo da minha carreira a necessidade de poder compreender e também contribuir com a Educação Inclusiva, tendo como público-alvo estudantes com deficiência visual. Então direcionei minha tese doutoral a um projeto que visava compreender as reais percepções de estudantes com deficiência visual, sobre alguns temas da Astronomia. Após a conclusão do doutorado decidi complementar minha formação adquirindo mais experiência na Educação Inclusiva, cursando uma especialização na Universidade Federal do ABC (UFABC), em Santo André - SP e por meio dela investiguei o processo de produção de materiais didáticos mobilizados pelo Desenho Universal de Aprendizagem - DUA com o intuito de perceber a evolução conceitual dos estudantes com deficiência visual nos paradigmas científicos da Astronomia. Atualmente faço parte da equipe e núcleo docente estruturante da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) no curso de licenciatura em Física, onde coordeno o Clube de Astronomia Sophia Brahe, pelo qual realizo formações com professores e alunos, além de apresentações temáticas em escolas e para a comunidade em geral. Também atuo como professor colaborador nos mestrados: Nacional Profissional em Ensino de Física - MNPEF da Sociedade Brasileira de Física - SBF, polo UFT /Campus Araguaína,e o acadêmico em Ensino de Ciências e Matemática - PPGecim. Em caráter de pesquisa tenho investigado as principais tendências acerca dos processos de ensino e aprendizagem em metodologias inclusivas, as quais me interesso pelas temáticas dentro do ensino de Física e Astronomia: formação de professores; processos de ensino e aprendizagem; desenvolvimento de maquetes multissensoriais para o desenvolvimento educacional de estudantes com e sem deficiência visual. 

Citas

ALVES, M. M.; RIBEIRO, R.; SIMÕES, F. Universal Design for Learning (UDL): contributos para uma escola para todos. Tecnologia da Informação em Educação, Indagatio Didáctica - Universidade de Aveiro, v. 5, n. 4, p. 121-146, 2013. https://doi.org/10.34624/id.v5i4.4290

ANDRADE, D. P. E IACHEL, G. Elaboração de recursos didáticos para o ensino de Astronomia para Deficientes visuais. In: Atas do XI Encontros Nacionais de Pesquisa em Ensino de Ciências – ENPEC, Florianópolis, Abrapec, 2017.

AZEVEDO, M. C. P. S. D.; PIETROCOLA, M. Estudando a transposição interna a partir da teoria das situações de Brousseau. In: XI Encontro de Pesquisa em Ensino de Física. Curitiba, PR. 2008. Disponível em:

BRASIL, Lei n. 13.146, de 6 de jul. de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146. Acesso em: 14 jun 2023.

CAMARGO, E. P. Inclusão e necessidade especial: compreendendo identidade e diferença por meio do ensino de física e da deficiência visual. São Paulo – Bauru. Editorial • Ciênc. educ. (Bauru) 23 (1) • Jan-Mar 2017

CAMARGO, EP. Saberes docentes para a inclusão do aluno com deficiência visual em aulas de física [online]. São Paulo: Editora UNESP, 2012. 274 p.

CERQUEIRA, J. B.; FERREIRA, E. M. B. Recursos Didáticos na Educação Especial. Revista Benjamin Constant, Rio de Janeiro, nº5., p.15-20, 1996. Disponível em: file:///C:/Users/realn/Downloads/602-Texto%20original-1456-1-10-20170331.pdf

CRUZ, E. C. Princípios e critérios para o planejamento das atividades didáticas. In: Castro, A. D. E. A. (Ed.). Didática para a escola de 1º e 2º graus. 4. São Paulo: Pioneira, 1976. p.49-55.

DOLZ, J. Sequências Didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: (Ed.). Gêneros orais e escritos na escola. Coleção as faces da linguística aplicada. Campinas, SP: Mercado das Letras, p.95-128, 2004.

FARIA, et al. Ensino de química para deficientes visuais numa perspectiva inclusiva: estudo sobre o ensino da distribuição eletrônica e identificação dos elementos químicos. In: XI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – XI ENPEC Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2017. Disponível em: https://www.abrapec.com/enpec/xi-enpec/anais/listaresumos.htm. Acesso em 15 de jun de 2023.

GALIETA, T.; SOUZA SANTOS, K. EDUCAÇÃO INCLUSIVA E ENSINO DE CIÊNCIAS: Formação e práticas de professoras em atuação na educação básica. Revista Interdisciplinar em Ensino de Ciências e Matemática, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 26–43, 2023. DOI: 10.20873/riecim.v2i1.13881. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/RIEcim/article/view/13881. Acesso em: 11 jul. 2023

GIL, M. (Org.). Deficiência visual. Brasília: MEC/Secretaria de Educação a Distância.

http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/epef/xi/sys/resumos/T0058-1.pdf. Acesso em 10 de jun de 2023.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. (2003). Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo, SP: Atlas, 2000.

MACHADO, A. R. Uma experiência de assessoria docente e de elaboração de material didático para o ensino de produção de textos na universidade. DELTA: Documentação de Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, p. 1-26, 2000. https://doi.org/10.1590/S0102-44502000000100001

MATOS, L. A. D. Sumário de Didática Geral. 10. Rio de Janeiro: Gráfica Editora Aurora, 1971.

NASCIMENTO, L. M. M.; GUIMARAES, M. D. M.; EL-HANI, C. N. Construção e avaliação de sequências didáticas para o ensino de biologia: uma revisão crítica da literatura. In: VII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Florianópolis, SC, 2009. Disponível em: http://fep.if.usp.br/~profis/arquivos/viienpec/VII%20ENPEC%20-%202009/www.foco.fae.ufmg.br/cd/pdfs/1002.pdf . Acesso em: 12 de jun de 2023.

p. 1–9. Disponível em: http://www.abrapecnet.org.br/enpec/xi-enpec/anais/resumos/R0291-1.pdf. Acesso em: 06 jun. 2023.

RODRIGUES, F. M. O céu como Tema Gerador para a Educação Inclusiva: desafios e possibilidades a partir da cosmopercepção de estudantes com deficiência visual. Tese (Doutorado não publicada no momento) – Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho”, Bauru – SP, 2020.

RODRIGUES-MOURA, S. O ENSINAR E O APRENDER FÍSICA EM TEMPOS REMOTOS:: UM (RE)OLHAR SOBRE A EXPERIÊNCIA FORMATIVA . Revista Interdisciplinar em Ensino de Ciências e Matemática, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 91–102, 2021. DOI: 10.20873/riecim.v1i1.11798. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/RIEcim/article/view/11798. Acesso em: 11 jul. 2023.

SEBASTIÁN-HEREDERO, E. Diretrizes para o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA). Revista Brasileira de Educação Especial, 2020. 26 (4): p.733-768. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbee/a/F5g6rWB3wTZwyBN4LpLgv5C/?lang=pt. Acesso em 17 de jun de 2023

ZABALA, A. Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

ZERBATO, A. P. O desenho universal para a aprendizagem na formação de professores: da investigação às práticas inclusivas. Educação e Pesquisa, 2021. 47: p. 1-19. Disponível em: URL:https://www.scielo.br/j/ep/a/XrThMT5Hhn6D9CSqcn3HHSM/abstract/?lang=pt. Acesso em 17 de jun de 2023

Publicado

2023-08-08

Cómo citar

RODRIGUES, Fabio Matos. ESTACIONES DEL AÑO A TRAVÉS DE UNA SECUENCIA DIDÁCTICA INCLUSIVA: POTENCIALIDADES DE UN MODELO TÁCTIL-VISUAL. Revista Interdisciplinaria de Enseñanza de Ciencias y Matemáticas, [S. l.], v. 3, n. 1, p. e23003, 2023. DOI: 10.20873/riecim.v3i1.16755. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/RIEcim/article/view/16755. Acesso em: 12 may. 2024.