Resposta da fratura e integridade dos pirênios embebidos em água e GA3 na germinação de “muricis”
DOI:
https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v8n4.barbosaPalavras-chave:
Byrsonima, Malpighiaceae, superação de dormência, tratamentos pré-germinativosResumo
A propagação das espécies de “muricis” é afetada pela dormência de suas sementes, e como ainda, não há um consenso sobre a causa e o método a ser utilizado para superar a dormência, objetivou-se, avaliar a resposta da fratura e integridade dos pirênios embebidos em água e GA3 na germinação de “muricis” (Byrsonima crassifolia (L.) Kunth., B. verbascifolia (L.) DC. e B. coccolobifolia Kunth.), de áreas de savanas de Boa Vista, Roraima. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado e esquema fatorial 3x3, composto por três espécies e três tratamentos pré-geminativos, com quatro repetições de 25 pirênios. Os tratamentos consistiram de pirênios imersos em solução de ácido giberélico (500 mg L-1), durante 48 horas e íntegros; imersos em água destilada, durante 48 horas e fraturados; e imersos em água destilada, durante 48 horas e íntegros. Os pirênios pertencem ao mesmo gênero, mas as espécies respodem de forma diferente aos tratamentos pré-germinativos para início, tempo médio e porcentagem de germinação, porém a imersão dos pirênios íntegros e em solução de ácido giberélico, foi o tratamento mais eficiente para superar a dormência nas sementes das três espécies de “muricis”.
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