O escafandro e a borboleta, de Jean-Dominique Bauby
metamorfoses do ser - do casulo ao voo
DOI:
https://doi.org/10.20873.24e19Resumen
Este artigo dedica-se a analisar a obra O escafandro e a borboleta (1997), de Jean-Dominique Bauby (1952-1997), carinhosamente chamado de Jean-Do por amigos e por familiares. Bauby foi um conhecido jornalista francês, que trabalhou como redator-chefe da revista de moda francesa Elle (nos anos 1990). No dia 08 de dezembro de 1995, foi vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e, após, recebeu o diagnóstico de locked-in syndrome. Essa condição mantinha o jornalista lúcido, intelectualmente, com as faculdades mentais preservadas, mas aprisionado dentro de um corpo inerte. Para escrever esta obra, nosso objeto de análise, ele recorreu a uma técnica do alfabeto francês em que se pisca o olho esquerdo ao chegar à letra desejada. Bauby criou um narrador e usou fatos de sua vida e de sua existência pós-doença como matéria-prima para a escrita literária. Desse modo, a obra caracteriza-se como autobiográfica. Por fim, informa-se que foi publicada no dia 06 de março de 1997, na França, e tornou-se um best-seller em poucos meses.
Citas
BAUBY, J. D. O escafandro e a borboleta. Tradução Ivone Castilho. Benedetti. 3 ed. São Paulo: Editora WMF/Martins Fontes, 2014.
COSTA LIMA, L. Sociedade e discurso ficcional. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
ESCAFANDRO E A BORBOLETA. Produção de Julian Schnabel. França-EUA: Europa Filmes distribuidora, 2007. 1 Mídia (112 min.): som, color, legendado, dublado. Port.
LEJEUNE, P. O Pacto Autobiográfico: de Rousseau à internet. Org. Jovita Maria Gerheim Noronha. Belo Horizonte: UFMG, 2014.
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