Camões em três tempos
DOI:
https://doi.org/10.20873.24e09Resumen
Em Os naufrágios de Camões (Mário Cláudio, 2017), são defendidas três versões sobre a autoria d’Os Lusíadas, mas é a última, a de um curioso homônimo do escritor portuense, que definirá a verdade no âmbito do romance. Na construção desse texto que se tece à margem da realidade, a ficção aproxima‑se do encontro entre personagens e personalidades de tempos distintos, mas que se encontram na eternidade do curta‑metragem O Velho do Restelo (Manoel de Oliveira, 2014). Assim, procurarei evidenciar alguns elementos do universo camoniano contrabandeados pelo texto de Mário Cláudio, bem como a reflexão a que tais subversões conduzem, provocando uma leitura consciente da importância da obra marioclaudiana no cenário da literatura portuguesa contemporânea.
Citas
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