PUBLICIDADE GOVERNAMENTAL DE UTILIDADE PÚBLICA EM SAÚDE: considerações sobre a dimensão organizacional no circuito das práticas de produção no Ministério da Saúde
DOI :
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n1p415Mots-clés :
Publicidade, propaganda, saúde, estudos culturais, comunicaçãoRésumé
A saúde configura-se como complexo conceitual com atores, práticas, contextos e dinâmicas particulares. Na perspectiva dos Estudos Culturais, este artigo considera lógicas e dimensões mobilizadas no processo de produção de campanha publicitária pelo Ministério da Saúde. Os dados coletados, em pesquisa documental e entrevistas, analisados, indicaram que o circuito de produção é configurado na articulação e tensionamento entre o disposto nas normas e o atualizado nas práticas cotidianas inseridas no contexto social, além de resultado de negociações e disputas entre atores e organizações envolvidas. A lógica organizacional destacou-se, ao mesmo tempo em que a lógica da saúde apresentou-se relativamente atenuada, sobretudo, em relação à concepção de saúde em nosso sistema de atenção.
Téléchargements
Références
Referências
ALMEIDA FILHO, Naomar de. O que é Saúde? Rio de Janeiro, Ed. Fiocruz, 2011.
ARAÚJO, Inesita Soares; CARDOSO, Janine Miranda. Comunicação e Saúde. Rio
de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração para administradores e não-
administradores. SÃO PAULO: Saraiva, 2008.
ECOSTEGUY, Ana Carolina D. Uma introdução aos Estudos Culturais. Revista
FAMECOS: mídia, cultura e tecnologia. n9, dezembro. Porto Alegre: EdiPUCRS,
FIOCRUZ. Biblioteca Virtual Sérgio Arouca. S/d. Disponível em
http://bvsarouca.icict.fiocruz.br/sanitarista05.html . Acesso em 20/06/2015.
FRANÇA, V. Paradigmas da Comunicação: conhecer o quê? Ciberlegenda
Número 5, 2001. Disponível em http://www.uff.br/mestcii/veral.htm. Acesso em
de abril de 2012.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro:
DP&A, 1997.
HALL, Stuart; SOVIK, Liv (org.). Da diáspora: Identidades e mediações
culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG: Brasília, Representação da UNESCO no
Brasil, 2003.
JACKS, Nilda. A publicidade vista pela academia: tendências dos anos 90. In:
RAMOS, Roberto (Org.). Mídia, textos & contextos. Porto Alegre: EDIPUCRS,
.
JOHNSON, R. O que é, afinal. Estudos Culturais? In: SILVA, T. T. (Org.). O que
é, afinal, Estudos Culturais? Tradução de Tomaz Tadeu da Silva. 2. ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2000.
Revista Observatório, Palmas, v. 3, n. 1, p. 415-433, jan./mar. 2017
_ _revista
.Observatório
ISSN n° 2447-4266 Vol. 3, n. 1, Janeiro-Março. 2017
DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3nlp415
KELLNER, Douglas. A Cultura da Mídia. Bauru: Edusc, 2001.
KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na
Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003.
MARTINO, L. De qual comunicação estamos falando? In: HOHLFELDT, A.;
MARTI NO, L; FRANÇA, V. (orgs.). Teorias da Comunicação. Vozes. Petrópolis,
.
MIOTO, R. C. T. P; NOGUEIRA, V. M. R. Sistematização, planejamento e
avaliação das ações dos assistentes sociais no campo da saúde. In: MOTA, A.
E. et al (Org). Serviço Social e Saúde: Formação e Trabalho Profissional. São
Paulo, OPAS, 2006.
NORONHA, J. C; LIMA, L.D.; MACHADO, C.V. Sistema Único de Saúde - SUS.
In: GIOVANELLA, L. et al. (Org.). Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. Rio
de Janeiro: Fiocruz, 2008, p. 365-394.
PAVARINO, Rosana Nantes. Panorama histórico-conceitual da publicidade.
Tese de Doutorado. Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
PIEDRAS, Elisa. Fluxo publicitário: anúncios, produtores e receptores. Porto
Alegre: Sulina, 2009.
PIEDRAS, Elisa; JACKS, Nilda. A articulação da publicidade com o mundo
social: a constituição do fluxo publicitário nas práticas de produção e de
recepção. Niterói, Compôs, 2005. Disponível em
http://www.compos.orq.br/data/biblioteca 880.pdf . Acesso em 21/07/2014.
QUÉRÉ, Louis. De um modelo epistemológico da comunicação a um modelo
praxiológico. Traduzido por Lúcia Lamounier Sena e Vera Lígia Westin
(mímeo). Do original: " D" um modele épistemologique de la communlcation à
um modele praxéologlque". In: Réseaux, n. 46/47. Paris: Tekhné, 1991, p.69-90.
Revista Observatório, Palmas, v. 3, n. 1, p. 415-433, jan./mar. 2017
_ _revista
.Observatório
ISSN n° 2447-4266 Vol. 3, n. 1, Janeiro-Março. 2017
DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3nlp415
ROCHA, Everardo P. Guimarães. Magia e capitalismo: um estudo
antropológico da publicidade. Rio de Janeiro: Brasiliense, 1985.
ROCHA, Everardo. A sociedade do sonho. Rio de Janeiro: Mauad, 1995.
SANT'ANNA, Armando. Propaganda: Teoria, Técnica e Prática. São Paulo:
Thompson, 2007.
SANTOS, Gilmar. Princípios da Publicidade. Belo Horizonte: Editora UFMG,
SCHUDSON, Michael. Advertising as capitalist realism. In: Advertising, The
Uneasy Persuasion: /ts Dubious hnpact on American Society. New York:
Basic Books, 1984.
SCLIAR, Moacir. História do Conceito de Saúde. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva,
Rio de Janeiro, 17(1): 29-41, 2007.
SLACK, Jennifer. The theory and method of articulation. In Stuart Hall:
Criticai dialogues in cultural studies. New York, Routledge, 1996.
WILLIAMS, Raymond. Publicidade: o sistema mágico. In: Cultura e
Materialismo. São Paulo, Editora Unesp, 2011.
Referências
ALMEIDA FILHO, Naomar de. O que é Saúde? Rio de Janeiro, Ed. Fiocruz, 2011.
ARAÚJO, Inesita Soares; CARDOSO, Janine Miranda. Comunicação e Saúde. Rio
de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração para administradores e não-
administradores. SÃO PAULO: Saraiva, 2008.
ECOSTEGUY, Ana Carolina D. Uma introdução aos Estudos Culturais. Revista
FAMECOS: mídia, cultura e tecnologia. n9, dezembro. Porto Alegre: EdiPUCRS,
FIOCRUZ. Biblioteca Virtual Sérgio Arouca. S/d. Disponível em
http://bvsarouca.icict.fiocruz.br/sanitarista05.html . Acesso em 20/06/2015.
FRANÇA, V. Paradigmas da Comunicação: conhecer o quê? Ciberlegenda
Número 5, 2001. Disponível em http://www.uff.br/mestcii/veral.htm. Acesso em
de abril de 2012.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro:
DP&A, 1997.
HALL, Stuart; SOVIK, Liv (org.). Da diáspora: Identidades e mediações
culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG: Brasília, Representação da UNESCO no
Brasil, 2003.
JACKS, Nilda. A publicidade vista pela academia: tendências dos anos 90. In:
RAMOS, Roberto (Org.). Mídia, textos & contextos. Porto Alegre: EDIPUCRS,
.
JOHNSON, R. O que é, afinal. Estudos Culturais? In: SILVA, T. T. (Org.). O que
é, afinal, Estudos Culturais? Tradução de Tomaz Tadeu da Silva. 2. ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2000.
Revista Observatório, Palmas, v. 3, n. 1, p. 415-433, jan./mar. 2017
_ _revista
.Observatório
ISSN n° 2447-4266 Vol. 3, n. 1, Janeiro-Março. 2017
DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3nlp415
KELLNER, Douglas. A Cultura da Mídia. Bauru: Edusc, 2001.
KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na
Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003.
MARTINO, L. De qual comunicação estamos falando? In: HOHLFELDT, A.;
MARTI NO, L; FRANÇA, V. (orgs.). Teorias da Comunicação. Vozes. Petrópolis,
.
MIOTO, R. C. T. P; NOGUEIRA, V. M. R. Sistematização, planejamento e
avaliação das ações dos assistentes sociais no campo da saúde. In: MOTA, A.
E. et al (Org). Serviço Social e Saúde: Formação e Trabalho Profissional. São
Paulo, OPAS, 2006.
NORONHA, J. C; LIMA, L.D.; MACHADO, C.V. Sistema Único de Saúde - SUS.
In: GIOVANELLA, L. et al. (Org.). Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. Rio
de Janeiro: Fiocruz, 2008, p. 365-394.
PAVARINO, Rosana Nantes. Panorama histórico-conceitual da publicidade.
Tese de Doutorado. Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
PIEDRAS, Elisa. Fluxo publicitário: anúncios, produtores e receptores. Porto
Alegre: Sulina, 2009.
PIEDRAS, Elisa; JACKS, Nilda. A articulação da publicidade com o mundo
social: a constituição do fluxo publicitário nas práticas de produção e de
recepção. Niterói, Compôs, 2005. Disponível em
http://www.compos.orq.br/data/biblioteca 880.pdf . Acesso em 21/07/2014.
QUÉRÉ, Louis. De um modelo epistemológico da comunicação a um modelo
praxiológico. Traduzido por Lúcia Lamounier Sena e Vera Lígia Westin
(mímeo). Do original: " D" um modele épistemologique de la communlcation à
um modele praxéologlque". In: Réseaux, n. 46/47. Paris: Tekhné, 1991, p.69-90.
Revista Observatório, Palmas, v. 3, n. 1, p. 415-433, jan./mar. 2017
_ _revista
.Observatório
ISSN n° 2447-4266 Vol. 3, n. 1, Janeiro-Março. 2017
DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3nlp415
ROCHA, Everardo P. Guimarães. Magia e capitalismo: um estudo
antropológico da publicidade. Rio de Janeiro: Brasiliense, 1985.
ROCHA, Everardo. A sociedade do sonho. Rio de Janeiro: Mauad, 1995.
SANT'ANNA, Armando. Propaganda: Teoria, Técnica e Prática. São Paulo:
Thompson, 2007.
SANTOS, Gilmar. Princípios da Publicidade. Belo Horizonte: Editora UFMG,
SCHUDSON, Michael. Advertising as capitalist realism. In: Advertising, The
Uneasy Persuasion: /ts Dubious hnpact on American Society. New York:
Basic Books, 1984.
SCLIAR, Moacir. História do Conceito de Saúde. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva,
Rio de Janeiro, 17(1): 29-41, 2007.
SLACK, Jennifer. The theory and method of articulation. In Stuart Hall:
Criticai dialogues in cultural studies. New York, Routledge, 1996.
WILLIAMS, Raymond. Publicidade: o sistema mágico. In: Cultura e
Materialismo. São Paulo, Editora Unesp, 2011.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
[PT] Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista, sem pagamento, o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC BY-NC 4.0), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Leia todos os termos dos direitos autorais aqui.