A GESTÃO EDUCACIONAL NO SISTEMA ESTADUAL DO TOCANTINS COMO ROTA DE INFLUÊNCIA DOS APARELHOS PRIVADOS DE HEGEMONIA DA CLASSE DOMINANTE BURGUESA
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2024v10n1a52ptPalavras-chave:
Hegemonia burguesa;, Privatização da educação;, Plano Estadual de Educação;, Estado do Tocantins;, RCT.Resumo
O artigo apresenta resultados de pesquisa tratando do tema gestão educacional e do objeto privatização da gestão educacional no Sistema Estadual de Ensino do Tocantins (SEE-TO). Tem por objetivo analisar o fenômeno da privatização da gestão educacional no SEE-TO, a partir da ampliação da influência do poder de inserção dos Aparelhos Privados de Hegemonia (APH) da classe dominante burguesa na formulação e implementação da política/gestão educacional, no período de vigência do Plano Estadual de Educação (PEE-TO/2015-2025). Este fenômeno é analisado sob a perspectiva das teses neoliberais. Assentados no materialismo histórico dialético, as fontes são bibliográficas e empírico-documentais. Os principais resultados indicam que até o momento da implementação do PEE-TO, em 2024, os APH, como Instituto Ayrton Senna, Fundação Lemann, Instituto Sonho Grande, Instituto Corresponsabilidade pela Educação e Instituto Natura, intensificaram sua influência por intermédio de Acordos de Cooperação com a Secretaria Estadual de Educação, direcionando a política e a gestão educacional. Essas parcerias têm refletido a privatização da gestão educacional, colocando em segundo plano o papel da Seduc-TO e reforçando a hegemonia burguesa. Por outro lado, podem ser citados coletivos no Tocantins que vêm atuando para a construção da contra hegemonia na educação, como a Rede ColaborAção Tocantins (RCT), a Anpae, a Anped e o Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Educação Municipal (GepeEM), que defendem uma gestão educacional pública, com gestão pública e de qualidade social, em contraposição a tendência privatista e mercadológica. Neste trabalho, foca-se na atuação político-institucional contra hegemônica da RCT.
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