Tendências e desafios para a política de formação dos gestores: Uma análise interdisciplinar de educação intercultural no campo
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2020v6n1a14ptPalavras-chave:
Formação de gestores, relações étnico-raciais, política pública, educação do campoResumo
A pesquisa apresenta pensamentos sobre determinadas tendências na formação dos gestores educacionais e as necessidades de inovação para buscar suprir as lacunas relacionadas ao ensino básico. Estas quais têm exigido sob o panorama da realidade característica de educação do campo: a construção das demandas na política da educação fundamental e suas perspectivas de transformações da própria gestão. Com a menção teórica metodológica de uma pesquisa bibliográfica e documental, buscou-se fundamentos históricos e filosóficos para o entrosamento das categorias trabalhadas e o foco empírico estabelecido em escolas estaduais da Regional de Dianópolis, para delimitar o campo da mesma, que segundo a abordagem, as alternativas têm sido de buscar efetivar ações de auto formação, simultaneamente às organização das práticas nas instituições de ensino. O que tem possibilitado um exercício parcial do instrumento curricular, ao contemplar uma educação que pense com as diversidades culturais e as relações étnico-raciais, buscando através de experiências e diálogos, apreciar e adotar conhecimentos comunitários com a valorização da subjetividade nos modos de cada comunidade, evidenciando-os no cotidiano escolar. A contradição entre as legislações e a marginalização educacional, evidencia a insuficiência na aplicabilidade de educação do campo, contudo, consiste destacar – se como maior desafio a urgência na reformulação da política de formação continuada dos gestores, propõe-se a transdisciplinar.
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