A AUDIÊNCIA QUER “INTERAGIR”!

E OS TELEJORNAIS COMO LIDAM COM ESSA “INTERATIVIDADE”?

Autores

  • Giovana Borges Mesquita UFPE

Palavras-chave:

Audiência Potente. Interidade. Jornalismo. JMTV.

Resumo

Parte da pesquisa "Já não se faz notícias como antigamente", que reúne pesquisadores e estudantes da graduação das universidades Federal de Pernambuco e do Maranhão, o artigo pretende refletir sobre algumas relações estabelecidas entre jornalistas e o que denominamos audiência potente, lastreando as discussões com alguns conceitos de interatividade utilizados no campo da comunicação. A pesquisa tem como objetos os telejornais JMTV, veiculado pela TV Mirante, afiliada da Globo no Maranhão, e NETV, produzido pela TV Globo Nordeste, sediada em Pernambuco. Apesar da pesquisa englobar os dois telejornais, neste artigo analisaremos o telejornal maranhense. Trata-se de um estudo de caso, que usa como técnica a entrevista em profundidade. Nas entrevistas, observamos que a equipe do JMTV está atenta a esse contexto de mudanças que cerca a audiência e de toda a sua potencialidade, mas embora abra um canal de interatividade se vê diante de vários desafios se quiser promover uma interatividade comunicativa.

Biografia do Autor

Giovana Borges Mesquita, UFPE

Doutora em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco(UFPE), com estágio sanduíche na Universidade Pompeu Fabra de Barcelona (Espanha). Coordena o Grupo de Pesquisa Dinâmicas do Jornalismo e é integrante do grupo Jornalismo e Contemporaneidade da UFPE. Atualmente é professora adjunta I do curso de Comunicação, na Universidade Federal de Pernambuco, Campus Caruaru. Foi professora do curso de graduação em Jornalismo na Universidade Federal do Maranhão e professora da Pós-Graduação Lato Sensu em Assessoria em Comunicação Empresarial e Institucional da UFMA.

Referências

ADGHIRNI, Z. 2012. Mudanças Estruturais no Jornalismo:travessia de uma zona de turbulência. In: F. PEREIRA; D. MOURA; Z. ADGHIRNI (Org.). Jornalismo e Sociedade Teorias e Metodologias. Florianopolis: Insular, p. 61-79.
BAUER, M. & GASKELL, G. 2002. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis, Vozes, 516 p.
BOURDIEU, P. 1997. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 143p.

CUNHA, E. Entrevista concedida pela chefe de redação da TV Mirante à autora do artigo. São Luís, 21 de julho 2017.

LOPES, F. Entrevista concedida pela produtora da TV Mirante à autora do artigo. São Luís, 21 de julho 2017.
MESQUITA, G. 2014. Intervenho, logo existo: a audiência potente e as novas relações no jornalismo. Recife PE. Tese de doutorado. Universidade Federal de Pernambuco-UFPE, 195p.
__________, G; VIZEU, A. 2014. A audiência potente e as novas relações no jornalismo. Estudos em Jornalismo e Mídia. Vol. 11, n.2: p. 596-607.
__________, G; CERETTA, K. 2017. Reflexões sobre a “participação” da audiência na TV Globo Nordeste e na TV Mirante do Maranhão. In: Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste, XIX, Fortaleza, 2017. Anais. Fortaleza, Intercom. 1-15.
MOLOTCH, H.; LESTER, M. 1999. As notícias como procedimento intencional: acerca do uso estratégico de acontecimentos de rotina, acidentes e escândalos. In: N. TRAQUINA. Jornalismo: questões, teorias e “estórias”. Lisboa: Vega, 196 p.
ROST, A. 2006. La interactividad en el periodico digital. Barcelona, ES. Tese de doutorado, Universidade Autônoma de Barcelona- UAB, 473p.
SIQUEIRA, F. 2013. O efeito de participação do real representado e o surgimento de um novo valor-notícia: o flagrante único de coprodução no telejornalismo. Recife, PE. Tese de doutorado. Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, 248p.
_________, F; VIZEU, A. 2014. Jornalismo em transformação: as escolhas dos formatos das notícias na TV. In: I. COUTINHO; E. MELLO; F. PORCELLO; A. VIZEU. Telejornalismo em questão. Florianópolis: Insular, p. 53-75.
VIZEU, A; MESQUITA, G. 2011. O Cidadão como mediador público: um novo agente no jornalismo. Revista Estudos em Comunicação. Vol. nº9, p. 329- 340.
_________, A; SIQUEIRA, F. O telejornalismo: o lugar de referência e a revolução das fontes. In: I. COUTINHO; E. MELLO; F. PORCELLO; A. VIZEU. Telejornalismo em questão. Florianópolis: Insular, p. 83-99.
YIN, R. 2001. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, p.173

Downloads

Publicado

2018-08-01

Como Citar

Mesquita, G. B. (2018). A AUDIÊNCIA QUER “INTERAGIR”! E OS TELEJORNAIS COMO LIDAM COM ESSA “INTERATIVIDADE”?. Espaço E Tempo Midiáticos, 3(1), 8. Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/midiaticos/article/view/5422