UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA COMO ESTRATÉGIA DE CONSERVAÇÃO SOCIOAMBIENTAL

Autores

  • Maria Zélia Ferreira dos Santos Prefeitura Municipal de Palmas  TO
  • Sandro Sidnei Vargas de Cristo LABGEOP/Universidade Federal do Tocantins, UFT
  • Carolina Joly Moreira

Resumo

No Brasil, as primeiras manifestações a respeito da proteção dos recursos naturais foram desenvolvidas ainda no século XVII e, mais recentemente, para minimizar os impactos e destruição de alguns ecossistemas e preservar a biodiversidade, foram criadas as Unidades de Conservação da Natureza (UCs), organizadas em um sistema nacional pela Lei Federal n.º 9.985/2000. A presente pesquisa tem como objetivo apresentar uma revisão bibliográfica acerca da UC como estratégia de conservação socioambiental, tendo como base a Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins (EESGT), localizada na região sudeste do Estado do Tocantins, Brasil. O procedimento metodológico fundamentou-se em um levantamento bibliográfico através de compilação e consulta à legislação vigente. O estudo evidenciou alguns conflitos socioambientais que ocorrem no entorno da EESGT relacionados ao fogo, impactos causados pela agricultura e pela presença de gado bovino nas áreas de veredas. Acredita-se que para evitar esses problemas é preciso uma ação conjunta entre o gestor da UC e o conselho consecutivo para evitar a ocorrência destes fatores de degradação ambiental, especialmente nas áreas de veredas.

Biografia do Autor

Maria Zélia Ferreira dos Santos, Prefeitura Municipal de Palmas  TO

Possui Graduação em Geografia Bacharel e Licenciatura pela Universidade Federal do Tocantins UFT (2010-2014), Especialização em Geoprocessamento e Georreferenciamento de Imóveis Rurais pelo Instituto Gêneses Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão de Palmas  IGEP (2012), Mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Tocantins  UFT (2020). Atualmente é Assistente de Serviços de Saúde na Prefeitura Municipal de Palmas  TO, lotada na Fundação Municipal de Meio Ambiente  FMA como Supervisora de Atendimento Ambiental. Experiências na área de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto, atuando nos temas: Caracterização física de Solos; Bacias Hidrográficas; Unidades de Conservação da Natureza e Veredas.

Sandro Sidnei Vargas de Cristo, LABGEOP/Universidade Federal do Tocantins, UFT

Professor Associado I do Curso de Geografia do Campus de Porto Nacional - Universidade Federal do Tocantins; Graduação em Geografia Bacharelado - UFSM; Especialização em Sensoriamento Remoto Orbital e Sub-orbital - UFSM; Mestrado em Geografia - UFSC; Doutorado em Geografia - UFRGS, Pós-Doutorado em Geografia - UFSM

Área de atuação: Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto, Meio Ambiente, Área de Risco, Unidades de Conservação Ambiental e Analise de Bacias Hidrográficas

Carolina Joly Moreira

Geógrafa, com Bacharelado (2002) e Licenciatura (2004) pela UNICAMP, realizou seu Mestrado em Geografia Humana no Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (2007). Concluiu seu doutorado através do Programa Interdisciplinar de Pós-graduação em Ambiente e Sociedade do Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da UNICAMP (2014), investigando a relação entre produção científica e contribuições para políticas públicas relacionadas às unidades de conservação. Em Março de 2019 concluiu pesquisa de pós doutoramento (CAPES/PNPD) na área de Ensino de Geografia, envolvendo a Educação Ambiental formal no entorno do Parque Estadual do Cantão, Tocantins, junto ao Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Tocantins (UFT), campus de Porto Nacional/TO.

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Publicado

2020-09-02

Como Citar

Ferreira dos Santos, M. Z. ., Vargas de Cristo, S. S., & Joly Moreira, C. (2020). UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA COMO ESTRATÉGIA DE CONSERVAÇÃO SOCIOAMBIENTAL. Revista Interface (Porto Nacional), 18(18), 64–78. Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/interface/article/view/9854