“Si vous partez à la retraite et vous ne continuez pas ayant plaisir dans votre vie, pourquoi vous partirez à la retraite?”

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.20873/2526-1487V4N1P323

Résumé

Le présent article a cherché à decouvrir les raisons qui influencent les professeurs retraités d’IFES à retourner au travail. Ont été interviewés sept professeurs, tous repartis travailler bien qu'à la retraite. Parmi eux,  un professeur reçoit un salaire en plus de sa pension de retraite, alors que les six autres ne reçoivent aucun avantage financier. Le but de la recherche est d'analyser cette transition du passage du statut d’actif à celui de retraité dans un premier temps et dans un second temps, celui de retraité au statut d'actif. Et ensuite comprendre comment cette décision a été prise, à savoir quels sont les facteurs qui entrent en jeu dans ce retour ou non à l'activité   professionnelle. À la fin de la recherche, nous avons constaté que, malgré les aspects négatifs de leur travail, et bien qu’étant moins sollicités puisque à la retraite, ils affirment retrouver une part de leur identité. Ils avancent également  que l'enseignement représente un champ essentiel de leur épanouissement personnel, et jugent difficile cette rupture des liens tissés au travail et leur propre acceptation d’être "un retraité".

Mots-clés: Psychodinamique du travail; Sens du travail; Retraite ; Subjectivité.

Bibliographies de l'auteur-e

Carla Vaz dos Santos Ribeiro, UFMA

Doutorado em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professora adjunta da Graduação e do Mestrado em Psicologia da Universidade Federal do Maranhão. Membro do grupo de pesquisa Psicodinâmica e Clínica do Trabalho na ANPEPP e membro da Rede Universitas-BR. Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal do Maranhão.

ANA FLÁVIA MONIZ COSTA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

Possui Mestrado em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Maranhão - UFMA (2015), Pós-Graduação em Planejamento e Gestão Estratégica de Recursos Humanos pelo Centro Universitário do Maranhão - UniCEUMA (2005) e graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Maranhão (2002). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa sobre Trabalho docente na educação superior, subprojeto 4 do Rede Universitas. Realiza estudos sobre o trabalho e suas repercussões na saúde do trabalhador. Psicóloga concursada da Universidade Federal do Maranhão desde 2005, desenvolvendo atividades no Departamento de Gestão de Pessoas da Pró-Reitoria de Recursos Humanos.

VALÉRIA MARIA LIMA CARDOSO, UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Maranhão (2007) e mestrado pelo PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA pela Universidade Federal do Maranhão (2015). Atualmente é psicóloga do Instituto Federal do Maranhão atuando no Subsistema da Atenção à Saúde Integrada do Servidor Público Federal.

BRENDA BARROS MACHADO, UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal do Maranhão, bolsista PIBIC/CNPQ.

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Publié-e

2019-06-13

Comment citer

Ribeiro, C. V. dos S., COSTA, A. F. M., CARDOSO, V. M. L., & MACHADO, B. B. (2019). “Si vous partez à la retraite et vous ne continuez pas ayant plaisir dans votre vie, pourquoi vous partirez à la retraite?”. Trabalho (En)Cena, 4(1), 323–343. https://doi.org/10.20873/2526-1487V4N1P323

Numéro

Rubrique

Articles Théoriques et Empiriques

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