Avaliação da conservação pós-colheita de amoras Xingu
DOI:
https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v13n3.20680Palavras-chave:
pequenos frutos, embalagem, Rubus sp.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes tipos de embalagens e períodos de armazenamento na qualidade dos frutos de amoreira-preta cv. Xingu. O experimento foi realizado nos Laboratórios de Agroecologia, Fisiologia Vegetal e Fitossanidade da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Cerro Largo - RS. Utilizou-se um delineamento casualizado em esquema fatorial 4 x 8, com quatro tipos de embalagens: testemunha (sem embalagem), isopor revestido por filme de polietileno, bandeja plástica e saco plástico, e oito dias de armazenamento. Foram avaliados os parâmetros: comprimento dos frutos, perda de massa, sólidos solúveis e acidez titulável. Os resultados demonstraram que a embalagem de saco plástico foi a mais eficiente para preservar a qualidade dos frutos, mantendo maiores teores de sólidos solúveis durante o armazenamento. Já o uso de isopor revestido por filme de polietileno proporcionou maior comprimento e massa dos frutos ao final do experimento.
Referências
Agrotecnologia, v. 31, n. 2, p. 298-304, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S141370542007000200005
Antunes, L.; Filho, J.; Souza, C. Conservação pós-colheita de frutos de amoreirapreta. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 38, n. 3, p. 413-419, 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-204X2003000300011
Antunes, LEC.; Pereira, IS.; Picolotto, L.; Vignolo, GK.; Gonçalves, M. A. Produção de amoreira-preta no Brasil. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 36, n. 1, p. 100-111, 2014.
https://doi.org/10.1590/0100-2945-450/13
Association of Official Agricultural Chemists. Official meth-ods of analysis of the Association of the Agricultural Chem-ists. 12 ed. Washington: Oxford University Press, 1115p. 1992.
Bischoff, T.; Pintro, T.; Coelho, S.; Grzegozewski, D. Con-servação pós-colheita da amora-preta refrigerada utilizando biofilme e embalagem plástica. Revista Energia na Agricul-tura, v. 28 n. 2, p. 109-114, 2013. https://doi.org/10.17224/EnergAgric.2013v28n2p109-114
Borsatti, FC.; Mazaro, SM.; Danner, MA.; Nava, GA.; Dala-costa, NL. Indução de resistência e qualidade pós-colheita de amora-preta tratada com ácido salicílico. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 37, n.2, p. 318-326, 2015.
https://doi.org/10.1590/0100-2945-087/14
Cantwell M. Properties and recommended conditions for long-term storage of fresh fruits and vegetables, 8 p. 2001.
Carollo E, Filho H. Manual Básico de Técnicas Fitopatológi-cas. Embrapa Mandioca e Fruticultura, 109p. 2016.
Crosa, CFR.; Souza, RS.; Silveira, T.; De-Marco, R.; Antu-nes, LEC.; Martins, CR. Propagação vegetativa de amoreira-preta das cultivares Tupy e BRS Cainguá. Research, Society and Development, v. 10, n. 4, e23910414104, 2021.
http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14104
Einhardt PM, Lima CSM, Andrade SB. Ácido salicílico na conservaçaopóscolheita de frutos de Physalis peruviana L. Revista Iberoamericana de TecnologíaPostcosecha, v. 18, n. 1, p. 53-59, 2017.
Fabiane, KC.; Wagner Júnior, A.; Fabiane, KC.; Reig, G.; Sanchez, MAM.; Citadin, I. Divergência e seleção de pesse-gueiros e nectarineiras baseada na qualidade dos frutos. Bra-zilian Journal of Development, v. 6, n. 10, p. 82386-82406, 2020.http://dx.doi.org/10.34117/bjdv6n10-608
Ferreira Neto, J.; Ferreira, MD.; Neves Filho, LC.; Andreuc-cetti, C.; Gutierrez, ASD.; Cortez, LAB. Avaliação das câ-maras frias usadas para o armazenamento de frutas e hortali-ças no entreposto terminal de São Paulo (CEAGESP): CE-AGESP. Engenharia Agrícola, v. 26, n. 3, p. 832-839, 2006.
https://doi.org/10.1590/S0100-69162006000300021
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades: Cerro Largo-RS, 2021. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/cerro-largo/panorama. Acesso em: 2 jan. 2023
Instituto Adolfo Lutz. Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz: métodos químicos e físicos para análise de alimentos. 4 ed. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 1020p.2008.
Kimati H, Amorin L, Rezende, JAM, Bergamin-Filho, A, Camargo LEA. Manual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. São Paulo: Ceres, v. 2. 528p.2005.
Kist BB, Carvalho C, Beling RR. Anuário Brasileiro de Hor-ti&Fruti 2022. Editora Gazeta, 2022. 96p. Disponível em: https://www.editoragazeta.com.br/sitewp/wpcontent/uploads/2022/04/HORTIFRUTI_2022.pdf. Acesso em: 15 set. 2023.
Lima, LC.; Dias, MSC.; Castro, MV.; Ribeiro Júnior, PM.; Silva, E. B. Controle da antracnose e qualidade de mangas (Mangifera indica, L.) cv. Haden, após tratamento hidrotér-mico e armazenamento refrigerado em atmosfera modificada. Ciência e
Luz EM, Carollo EM, Oliveira AR, Santos-Filho HP, Barbosa CJ,Santos JF.Procedimentos básicos do Laboratório de Fi-topatologia da Embrapa Mandioca e Fruticultura. In: Jornada Cientifica Embrapa Mandioca e Fruticultura, 5., 2011, Cruz das Almas, BA: Embrapa, 2011.
Martins, WA.; Santos, SC.; Jara, RS.; Souza, JLAC.; Galvão, JR.; Biscaro, GA. Fenologia e demanda térmica de amorei-ra-preta cv. Tupy. Revista de Ciências Agrárias, v. 42, n. 3, p. 720-730, 2019.
https://doi.org/10.19084/rca.17529
Monteiro D, Sousa WC, Pires RC, Azevedo L, Borges J. Caracterização físico-química do fruto e da geleia de Murici (Brysonima crassifólia). Enciclopédia biosfera, v. 11 n. 21, p. 33-56, 2015.
Moreno JA. Clima do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Se-cretaria da Agricultura, 73 p.
Oliveira, JR.; Silva, JVG., Amorim, MAA.; Santos, MN.; Batista, AG. Produção de pequenas frutas no Brasil: um mercado em potencial. Enciclopédia Biosfera, v. 17 n. 33, p. 362-379, 2020.
https://doi.org/10.18677/EnciBio_2020C32
Prado NV, Schoeninger V, Pramiu P, Bischoff TZ. Biofilme e embalagem de PVC na conservação pós-colheita de tomates em temperatura ambiente e refrigerado. In: Encontro Nacio-nal de Difusão Tecnológica, 7., 2010, Medianeira, PR: AN-TAC, 2010.
Sandhya, KVK. Modified atmosphere packaging of fresh produce: Current status and future needs. Food Science and Technology, v. 43, n. 1, p. 381392, 2010. https://doi.org/10.1016/j.lwt.2009.05.018
Schiavon, AV.; Leivas, GL.; Delazeri, EE.; Alves, AS.; Mel-lo-Farias, PC.; Antunes, LEC. Características físico-químicas de amora-preta ‘Tupy’ colhidas em diferentes está-dios de maturação e mantidas sob refrigeração. Scientific Electronic Archives, v. 14, n. 8, p. 39-46, 2021. https://doi.org/10.36560/14820211430
Silva, FAS.; Azevedo, CAV. The Assistat Software Version 7.7 and its use in the analysis of experimental data. African Journal of Agricultural Research, v. 11, n. 39, p. 37333740, 2016.
https://doi.org/10.5897/AJAR2016.11522
Soethe, C.; Steffens, CA.; Amarante, CVTD.; Martin, MSD.; Bortolini, AJ. Qualidade, compostos fenólicos e atividade antioxidante de amoras-pretas 'Tupy' e 'Guarani' armazena-das a diferentes temperaturas. Pesquisa Agropecuária Brasi-leira, v. 51, n. 8, p. 950-957, 2016. https://doi.org/10.1590/S0100-204X2016000800007
Soethe, C.; Steffens, CA.; Heinzen, AS.; Martin, MS.; Ama-rante, CVT.; Heinzen, AS.; Kretzschmar, AA. Quality and functional properties of ‘Tupy’ blackberry stored in modi-fied atmosphere conditions. Revista Brasileira de Fruticultu-ra, v. 41, n. 1, e-028, 2019.
http://dx.doi.org /10.1590/0100-29452019028
SPSS. SigmaPlot for windows, version 12. 2011.
Teixeira, GJT. Produção e exportação de frutas tropicais: uma revisão sobre as commodities do agronegócio potiguar. Em-pirica BR, v. 1 n. 1, p. 1-16, 2018.
https://doi.org/10.15628/empricabr.2019.7208
Töfoli JG, Ferrari JT, Domingues RJ, Nogueira EMC. Bo-trytis sp. em espécies hortícolas: hospedeiros, sintomas e manejo. Instituto Biológico. v. 73, n. 1, p. 11-20, 2011.
Ueno B. Amora – Doenças Fúngicas. Agência Embrapa de Informação Tecnológica, 2012.
Yamashita F, Veiga GF, Benassi MT, Roberto SR. Morangos embalados com filme de Policloreto de Vinila (PVC). Semi-na, v. 27, n. 3, p. 429-436, 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Bruna Rosa Dutra, Tatiane Chassot, Débora Leitzke Betemps, Euvaldo de Sousa Costa Junior, Fernanda Andressa Calai, Paulo Henrique da Silva Câmara, Clarissa Castoldi Facco

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2024 - Journal of Biotechnology and Biodiversity

Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0 no link http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer momento antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (disponibilizado em O Efeito do Acesso Livre no link http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html).
