Eficiência da calda bordaleza e sulfocálcica em diferentes concentrações e idade de planta no controle de doenças foliares de maracujá-doce em cultivo orgânico
DOI:
https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v3n2.mingPalavras-chave:
Passiflora allata Dryander, controle de doenças em plantas, plantas medicinais, cultivo agroecológicoResumo
O complexo de doenças foliares que acometem a cultura do maracujá, em especial, a do maracujá-doce (Passiflora allata) comprometem a produtividade e qualidade de frutos e de suas superfícies fotossintética. Contudo, o P. allata, é utilizado também como medicinal, sendo as folhas, a parte utilizada para este fim. Desta forma, o enfoque de estudos voltados para o manejo agronômico do P. allata para produção de matéria prima para fim farmacêutico, diverge, pelo menos em parte, do enfoque da produção de frutos. Portanto, avaliou-se o efeito das caldas bordaleza e sulfocálcica em diferentes concentrações e idades de plantas sobre doenças causadoras de manchas foliares do P. allata. O experimento foi instalado em condições de campo em blocos ao acaso com cinco tratamentos e cinco repetições de 10 plantas cada. Os tratamentos foram: a) calda bordalesa a 0,5 e 1,0%; b) calda sulfocálcica a 0,5 e 1,0% a partir de solução matriz a 27º Baumé e c) testemunha (sem pulverização). O tratamento com calda sulfocalcica a 05 % promoveu o menor índice de doença e a maior eficiência relativa de controle associada à menor taxa de desenvolvimento da doença com a idade do cultivo.
Referências
Dias, M.S.C. (2000), Principais doenças fúngicas e bacterianas do maracujazeiro. In: Informe Agropecuário. A cultura do maracujá. Belo Horizonte: EPAMIG, 38p.
Kavati, R. and Piza-Júnior, C. T. (2002), Cultura do maracujazeiro-doce. Campinas: SAA/CATI, Boletim Técnico, 244, 46p.
Kimati, H. (1995), Controle químico. In: Bergamin Filho, A.; Kimati, H.; Amorim, L. Manual de fitopatologia: princípios e conceitos.3. Ed., São Paulo: Agronômica Ceres,761-785.
Pereira, C. A. M. e Vilegas, J. H. Y. (2000), Constituintes Químicos e Farmacologia do Gênero Passiflora com Ênfase a P. Alata Dryander., P. edulis Sims e P. incarnata L. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 3, 1- 12.
Pio-Ribeiro, G. e Mariano, L. R. Doenças do maracujazeiro. In: Kimati, H.; Amorim, L.; Bergamin Filho, A.; Camargo, L. E. A.; Rezende, J. A. M. (1997), Manual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 3. Ed., São Paulo: Agronômica Ceres, 525-534.
Souza, J. L. and Resende, P. (2003), Manual de Horticultura Orgânica, Editora Aprenda Fácil, Viçosa, MG, 560 p.
Vasconcelos, M. A. da S. Biologia floral do maracujá doce (Passiflora alata Dryand) nas condições de Botucatu - SP. Dissertação ( Mestrado em Ciências Agrárias) - Universidade Estadual de São Paulo, 1991.
Yamashiro, T. (1991), Principais doenças fúngicas e bacterianas no maracujazeiro encontradas no Brasil. In: São José, A. R. (1991), A Cultura do maracujá no Brasil, Jaboticabal, FUNEP, 169-174.
Zuin, A. G., Yariwake, J. H., Bicchi, C. Avaliação da transferência de pesticidas organoclorados e organofosforados da droga vegetal para o chá no processo de infusão de Passiflora alata L. In: Anais do V Jornada Paulista de Plantas Medicinais: Natureza, Ciência e Comunidade, Resumos, Botucatu, Unesp, (2001).
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 - Journal of Biotechnology and Biodiversity
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0 no link http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer momento antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (disponibilizado em O Efeito do Acesso Livre no link http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html).