A Subjetividade como categoria de análise e intencionalidade pedagógica no ensino de Literatura na Educação de Jovens e Adultos
DOI:
https://doi.org/10.20873.24e20Resumo
Este artigo tem por objetivo apresentar a relevância da Subjetividade e da Literatura na Educação de Jovens e Adultos (EJA), para tanto, foi realizada uma retrospectiva histórico-social sobre essa modalidade de ensino desde o ano de 1947 até a estrutura que é ofertada hoje nas unidades escolares brasileiras, bem como, o encontro proposto pelos(as) autores(as) entre EJA, Subjetividade e Literatura. À vista disso, este trabalho se ancora na Teoria da Subjetividade de Fernando González Rey, pois para ele a subjetividade individual e a subjetividade social se desenvolvem a partir das experiências simbólicas e emocionais adquiridas no dia a dia. Assim, ao apresentar obras literárias aos(as) estudantes da EJA é necessário levar em consideração que eles(as) possam reconhecer-se nos textos/livros lidos, percebam que o fato relatado na obra literária está interligado à sua vida, sua história, da mesma maneira que, à sua identidade como discente e cidadão(ã). Paralelo a leitura literária há a Subjetividade nas linhas/entrelinhas dos textos/livros posta pelo(a) autor(a), do mesmo modo que, a subjetividade individual e/ou social intrínseca ao leitor(a) da obra. Dado que, a EJA é uma modalidade da Educação Básica e tem por princípios garantir um ensino de qualidade a estudantes de diversas faixas etárias que por diversos motivos não concluíram o ciclo estudantil na idade prevista.
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