A Palo Seco: "cante que não canta, cante que aí está"

Caminhos para entender a musicalidade em João Cabral e em Belchior.

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Resumo

Em entrevista captada pelo escritor, pesquisador e poeta Secchin (1999), João Cabral afirma não ter gosto pela música, exterioriza uma tendência ao sono, abrindo exceção para a música popular pernambucana e o flamenco. Ambas as expressões musicais compunham a exceção do gosto do poeta pernambucano por serem executadas no extremo da voz. Este artigo direciona a análise para a atmosfera sonora que envolve as obras de João Cabral de Melo Neto e Belchior, com foco para a influência hispânica e suas inflexões sonoras como pano de fundo da abordagem.

Referências

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Publicado

2022-09-27

Como Citar

Alencar, R. B. de, & Lima, S. A. de O. (2022). A Palo Seco: "cante que não canta, cante que aí está": Caminhos para entender a musicalidade em João Cabral e em Belchior. Porto Das Letras, 8(2), s22011. Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/12431

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SEÇÃO LIVRE