A gestão escolar como um instrumento de política de línguas
Resumen
Este artículo analiza la gestión escolar como instrumento de política de lenguas. Para ello, se llevará a cabo una discusión teórica en la que se establecerán las condiciones en las que la gestión de una escuela puede concebirse como un instrumento de política de lenguas, con efectos políticos sobre el modo en que las lenguas que operan en su espacio son significadas y significan a sus hablantes. La escuela será concebida como un espacio de enunciación. En un segundo momento, se realizará una discusión analítica, en la que se analizarán dos textos que funcionan como documentos de política de lenguas en el Instituto Federal de São Paulo (IFSP). La discusión teórico-analítica se realizará desde la perspectiva de la semántica del acontecimiento, en un diálogo fructífero con el análisis del discurso francés. A partir de la discusión emprendida, se observará que la administración escolar ejerce poder en el juego de fuerzas entre las lenguas y sus hablantes en el espacio escolar, ya que, a través de sus actos administrativo-normativos, organiza la forma en que cada lengua funcionará en su espacio de enunciación.
Citas
ALTHUSSER, Louis. Ideologia e Aparelhos Ideológicos de Estado (Notas para uma investigação). In: ZIZEK, Slavoj (Org.). Um mapa da ideologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. p. 105-142.
ARNOUX, Elvira Narvaja. Los discursos sobre la nación y el lenguaje en la formación del Estado (Chile, 1842-1862). Estudio glotopolítico. Buenos Aires: Santiago Arcos editor, 2008.
AUROUX, Sylvain. A revolução tecnológica da gramatização. 2. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2009.
BERGER, Isis Ribeiro. Pluralidade linguística e políticas linguístico-educacionais no Brasil: rumo à gestão do multilinguismo: TOWARDS MULTILINGUALISM MANAGEMENT. Cadernos de Letras da UFF, v. 32, n. 62, p. 119-142, 30 jul. 2021.
DINIZ, Leandro Rodrigues Alves. Mercado de línguas: a instrumentalização brasileira do português como língua estrangeira. Campinas: Editora RG, 2010.
GUESPIN Louis, MARCELLESI Jean-Baptiste. Pour la glottopolitique. Langages, 21ᵉ année, n° 83, p. 5-34, 1986.
GUIMARÃES, Eduardo. Semântica: enunciação e sentido. Campinas: Pontes, 2018.
_____. Domínio semântico de determinação. In: ______.; MOLLICA, Maria Cecília. (Orgs.). A palavra: forma e sentido. Campinas: Pontes, Editora RG, 2007. p. 79-100.
LAURIA, Daniela. Lengua y política: historia crítica de los diccionarios del español de la Argentina. Buenos Aires: Eudeba, 2022.
NUNES, José Horta. Dicionários no Brasil: análise e história do século XVI ao XIX. Campinas: Pontes; São Paulo: Fapesp; São José do Rio Preto: Faperp, 2006.
ORLANDI, Eni. Língua brasileira e outras histórias: discurso sobre a língua e ensino no Brasil. Campinas: Editora RG, 2009.
_____. (Org.). Política linguística no Brasil. Campinas: Pontes, 2007.
_____. (Org.) História das ideias linguísticas: construção do saber metalinguístico e constituição da língua nacional. Campinas: Pontes; Cáceres: Unemat, 2001.
PARO, Vitor Henrique. O princípio da gestão escolar democrática no contexto da LDB. Revista Brasileira de Administração da Educação, Porto Alegre, v. 14, n. 2, p. 243-251, jul./dez., 1998.
PÊCHEUX, Michel. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. 4. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2009.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os autores concordam com os termos da Declaração de Direito Autoral, que se aplicará a esta submissão caso seja publicada nesta revista (comentários ao editor podem ser incluídos a seguir).