CIDADES E FLORESTAS: O ESPAÇO LITERÁRIO NA ARQUITETURA DO ROMANCE CINZAS DO NORTE

Autores/as

Resumen

O objetivo este artigo constitui-se em analisar a construção do espaço literário, topo análise, e sua forma de representação na leitura e na arquitetura do romance, Cinzas do Norte (2005). O roteiro teórico parte de análise do espaço das cidades e florestas apresentadas na urdira do romance hatouniano que o estruturam e dialogam com o narrador e as personagens presentes no texto. Os aportes teóricos de Luis Alberto Brandão (2013), Regina Delcastagnè (2003), Marisa Martins Gama-Khalil (2010), Ozíres Borges Filho (2007), Bachelard (1989), trazem elementos fundamentais para a compreensão do funcionamento da espacialidade na composição do texto narrativo. Em Cinzas do Norte (2005), o espaço das cidades e florestas vai além da descrição de cenários, são aspectos fundamentais no desenvolvimento da narrativa, pois protagoniza uma relação de pertencimento tanto das personagens, quanto do sujeito leitor. A partir dessas leituras é possível observar que o romance contemporâneo amazônico não pretere o(s) espaço (s), cidades, rios e floretas; há uma interrelação entre matas e rios, que regem os ciclos, as vidas, as narrativas e os sujeitos amazônicos. Quer sejam eles reais ou fictícios. 

 

Citas

Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Doutorando do Programa de Pós-

Graduação em Estudos Literários pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Licenciado em

Letras- Português/ Literatura (UNIR).

Publicado

2024-01-11

Cómo citar

de Sousa, E. N. (2024). CIDADES E FLORESTAS: O ESPAÇO LITERÁRIO NA ARQUITETURA DO ROMANCE CINZAS DO NORTE. Porto Das Letras, 9(3), 229 – 240 . Recuperado a partir de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/17169