Que bom te ver viva: testemunho, memória e reparação
Abstract
Que bom te ver viva lança um olhar sobre os traumas físicos, psicológicos e sociais que são enfrentados por essas mulheres sobreviventes do processo de tortura. O filme procura compreender como as depoentes vivem, passados cerca de vinte anos de suas respectivas prisões, qual é a leitura que elas têm de todo o processo, como é a vida pós-prisão política, pós tortura e pós abertura política. De que maneira elas têm se integrado à vida cotidiana, e como têm conseguido se reinserir na sociedade brasileira. De que forma lidam com os traumas e reorganizam suas vidas e ainda como conseguem seguir vivendo após terem sido torturadas, como estão se refazendo, juntando os pedaços de si mesmas, tanto devido a sua história quanto devido ao fato de estar o Brasil reinventando sua identidade.
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