Subjetividade em Sense and Sensibility, de Jane Austen

Autor/innen

  • Paulo Cesar Melquíades Pinheiro Andrade Universidade Federal do Tocantins

Abstract

Este estudo discute como a obra de Jane Austen, Sense and Sensibility representa relações subjetivas, da família, sociedade e dos indivíduos por meio da ironia, sagacidade e do sarcasmo, como uma técnica que aprimorou ao longo de sua criação literária. Além disso, os silêncios a ajudam a sugerir que algo sinistro é escondido pelos personagens, que revelam quais são suas segundas intenções. Assim, analisa-se as relações de poder e da família no romance, representados de forma crítica e irônica. Analisa as protagonistas, que sempre são representadas por meio de um olhar crítico sobre a sociedade em Sense and Sensibility. Jane Austen usa essas estratégias literárias para fornecer um retrato crítico daquela sociedade e principalmente para provocar efeitos sobre aqueles modos e comportamentos, que determinam a organização daquele ambiente provinciano. A representação de diversos tipos sociais proporciona ao leitor um sentido mais pitoresco em seus romances.

Autor/innen-Biografie

Paulo Cesar Melquíades Pinheiro Andrade, Universidade Federal do Tocantins

Mestrando em Letras pela Universidade Federal do Tocantins

Literaturhinweise

AUERBACH, Erich. Mimesis: A Representação da Realidade na Literatura Ocidental. São Paulo: Perspectiva, 1994.

AUSTEN, J. Jane Austen’s Letters. Ed. Deirdre Le Faye. Oxford: OUP, 1995.

AUSTEN, J. Letters to her niece Anna Austen Lefroy, 1814-1816. Brabourne Edition, disponível em https://pemberley.com/janeinfo/brablt16.html, acessado em 25 de maio de 2020.

AUSTEN, J. Razão e Sensibilidade/Sense and Sensibility. Tradução de Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Martin Claret, 2012.

AUSTEN, Jane. Sense and Sensibility. New York: Dover Thrift Editions, 1996.

EGERTON, T. Introduction to Sense and Sensibility. In: AUSTEN, Jane. Sense and Sensibility. New York: Dover Thrift Editions, 1996.

GOMES, A. E. do C.; LANDRI, E. L. M. Da Infelicidade à Infidelidade: O Adultério Feminino em Madame Bovary de Gustave Flaubert. Porto das Letras, v. 8, n. Especial, p. 80–98, 2022.

GREENBLATT, Stephen. Renaissance Self-Fashioning. London/Chicago: Chicago University Press, 1984.

LONG, D. L.; GRAESSER, A. Wit and humor in discourse processing. Discourse Processes, 1988, Vol. 11, N. 1, p. 35-60.

LUDWIG, C. R. Judgment, Conscience and Shylock’s Bond. Porto das Letras, v. 6, n. 2, p. 296–325, 2020.

NAZAR, Hina. The Imagination goes Visiting: Jane Austen, Judgment and the Social. Nineteenth-Century Literature, Vol. 59, No. 2 (September 2004), pp. 145-178.

SOARES, T. B. A semiótica do herói: A conflagração do caminho ascendente de Son Goku. Porto das Letras, v. 6, n. especial, p. 113–128, 2020.

WRIGHT, John et al. The life and times of Jane Austen. In: AUSTEN, Jane. Pride and Prejudice. Directed by John Wright. Universal Films, 2005.

Veröffentlicht

2022-11-08

Zitationsvorschlag

Andrade, P. C. M. P. (2022). Subjetividade em Sense and Sensibility, de Jane Austen. Porto Das Letras, 8(2), s22013. Abgerufen von https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/16125

Ausgabe

Rubrik

SEÇÃO LIVRE