Riso e decesso em Caligrafias
DOI:
https://doi.org/10.20873.24e15Resumo
O objetivo central deste artigo consiste na análise de três poemas de Marco Polo Guimarães, a saber, “Cantar de amigo”, “Do suicídio” e “O corpo”, integrantes da obra Caligrafias (2003). Procuramos, nesta investigação, identificar como o riso se estabelece nos textos elegidos, que tomam a morte com tonalidades risíveis como se fosse o suspiro do justo. Para tal empreitada, o esforço se vale dos estudos de Albert Camus (2021), das reflexões de Verena Alberti (1995), das ponderações de Wilberth Salgueiro (2020) e de Mikhail Bakhtin (2010). Outros teóricos e críticos são acionados na medida em que os poemas os solicitam. Com esta oportunidade de apreço à poesia, é possível apreender que a voz poética dos versos se apropria do riso com o propósito não apenas de motivar o irrisório, mas também com a intenção de nos fazer elucubrar acerca do inexorável e de problemas sociais sob prismas múltiplos ou pelo meio menos provável de cogitação de tais signos, a morte.
Referências
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