DISCURSO, MEMÓRIA E HISTÓRIA
FUNCIONAMENTOS DA ESTRELA AMARELA NO HOLOCAUSTO
DOI:
https://doi.org/10.20873/10.20873-2024-39stResumo
As discussões que trazemos com esse artigo incidem sobre a estrela amarela, durante a guerra, analisada a partir do texto-imagem, capturado da página virtual do Museo del Holocausto de Buenos Aires. A questão de pesquisa que sustenta este artigo é: como, pela estrela amarela, se constituem efeitos de construção imaginária dos sujeitos-judeus, marcados/segregados pelos nazistas? O texto-imagem é um todo indivisível, que se estrutura por enunciados-imagens (Venturini, 2009, 2022, 2024), a partir dos quais se constituem redes parafrásticas. Nosso objetivo é analisar as condições de produção de criação e de funcionamento do Museo del Holocausto da Argentina, portanto o título se constitui, de certa forma, como um percurso a ser seguido para responder à questão de pesquisa, que se pauta na história, por meio de documentos, diferenciando-se, portanto, da ficção. Propomos retomar a II Guerra Mundial, como discurso que se realiza dentro de determinadas condições de produção, recortando em sentido estrito, o Holocausto e, em sentido amplo, as condições sócio-históricas e as memórias que ressoam desse acontecimento. Filiamo-nos à Análise de Discurso de Michel Pêcheux, pois, nessa perspectiva, a história significa como historicidade, decorrente da relação entre exterioridade/anterioridade e o funcionamento das representações do pensamento nos processos discursivos.
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