A RESISTÊNCIA INDÍGENA E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM BILÍNGUE E INTERCULTURAL NO ENSINO DA LÍNGUA AKWE-XERENTE
Resumo
A presente pesquisa suscita transpor a importância da segunda língua para com o uso social acadêmico e os desafios enfrentados na formação docente na Universidade Federal do Tocantins. Temos como objetivo geral analisar as dificuldades dos indígenas em sala de aula e explanar a composição do alfabeto Xerente e as características fonomênicas das letras. A pesquisa está dividida em quatro seções abordamos sobre os indígenas akwe, a língua, o processo de aprendizagem intercultural no ensino da língua akwe e dificuldades dos indígenas na universidade. As línguas indígenas do Brasil estão ameaçadas de extinção. Na era da globalização, o desaparecimento das línguas pode ocorrer não somente pela vontade dos inimigos dos índios, mas por um movimento que afeta todos os povos e culturas do planeta. A resistência, no entanto, continua. Portanto é de suma importância preservar a língua falada e escrita e recuperar o que aos poucos estão se perdendo, pois segundo os anciões a nossa identidade é a língua Akwẽ e é a origem de que nos definem. A língua Xerente, pertence à família linguística Jê do tronco linguístico Macro-Jê e seus parentes linguísticos mais próximos são os Xavante, de Mato Grosso e os Xakriabá, de Minas Gerais. Sendo assim, é essencial o conhecimento da língua indígena, em específico do povo Xerente, na qual somos um país plurilíngue, mas não conhecemos a cultura e nem a língua do outro.
Referências
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