A gestão escolar como um instrumento de política de línguas

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Resumo

Este artigo analisa a gestão escolar como um instrumento de política de línguas. Para isso, far-se-á, primeiramente, uma discussão de natureza teórica, estabelecendo as condições em que a gestão de uma escola pode ser concebida enquanto um instrumento de política de línguas, com efeitos políticos sobre o modo como as línguas em funcionamento em seu espaço são significadas e significam seus falantes. A escola será concebida como um espaço de enunciação. Num segundo momento, será feita uma discussão analítica, na qual serão analisados dois textos que funcionam como documentos de política de línguas no Instituto Federal de São Paulo (IFSP). A discussão teórico-analítica será conduzida sob a perspectiva da semântica do acontecimento, num diálogo profícuo com a análise de discurso de orientação francesa. A partir da discussão empreendida, observar-se-á que a administração escolar exerce poder no jogo de forças entre as línguas e seus falantes no espaço da escola, uma vez que, por meio de seus atos administrativo-normativos, ela organiza o modo como cada língua funcionará em seu espaço de enunciação.

Biografia do Autor

David Guadalupe Toledo Sarracino, Universidad Autónoma de Baja California

É graduado em Idiomas pela Universidad Juárez Autónoma de Tabasco, mestre em Docência pela Universidad Autónoma de Baja California e Doutor em Linguística pela Universidad Autónoma de Quéretaro. É professor-pesquisador da Faculdade de Idiomas da Universidad Autónoma de Baja California. Desenvolve suas pesquisas na área de Políticas Linguísticas, área em que possui diversas publicações de sua autoria.

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Publicado

2023-11-20

Como Citar

Leopoldino dos Santos, G., & Toledo Sarracino, D. G. (2023). A gestão escolar como um instrumento de política de línguas. Porto Das Letras, 9(2), 148–167. Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/17191

Edição

Seção

Instrumentos Linguísticos