PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO TOCANTINS NO ANO DE 2019

Autores

  • ALLAN EDUARDO PEREIRA RODRIGUES FACULDADE ITOP
  • Patrícia de Sousa Barbosa Faculdade ITOP
  • Evandro Leite Bitencourt Universidade Federal do Tocantins, Palmas, Brasil
  • karen Cristina Batista Universidade Federal do Tocantins, Palmas, Brasil
  • kassya Stéfanny da Costa
  • Sávia Martins Gonçalves Ribeiro
  • João Marcos Rodrigues Silva6 Universidade Federal do Pará
  • Paulo Martins Reis Júnior Universidade Federal do Tocantins, Palmas, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n4p47

Resumo

Introdução: A região norte do Brasil registrou 21.106 acidentes com animais peçonhentos em 2019, desses 4.937 ocorreram no Estado do Tocantins. Os acidentes com serpentes ocorrem mais frequentemente no campo, enquanto os com escorpiões e aranhas têm característica urbana.

Objetivos: O estudo objetiva aprofundar o conhecimento sobre as agressões sofridas pelo homem por esses animais, no intuito de demonstrar os principais agressores, características e evolução das agressões.

Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, de caráter quantitativo e retrospectivo, pautado em dados secundários, extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN-Net.

Resultados: A sazonalidade acontece de outubro até janeiro, com o mês de janeiro como o mais notificado, com 537 casos (10,87%) seguido pelo mês de outubro com 457 (9,25%). 3.700 (74,94%) dos casos notificados foram de pessoas da raça parda. O sexo masculino foi responsável por 3.009 notificações (60,95%). Do total de acidentes, 2.130 casos (43,14%) foram atendidos na primeira hora do acidente. Sobre a natureza do acidente, 1.906 casos (38,6%) foram acidentes ocorridos por escorpiões e com relação a espécie das serpentes, a espécie Bothrops foi responsável por 587 casos (65,51%). Com relação a evolução dos casos, 4.440 (89,93%) evoluíram pra cura.

Conclusão: O número alto de notificações pela espécie Brothopus, evidencia a importância do conhecimento desta pela população em geral. É necessário estratégias de educação em saúde e políticas públicas voltadas para grupos de riscos a fim de corroborar com prevenção e diminuição do número de acidentes.

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Publicado

2021-02-08

Como Citar

PEREIRA RODRIGUES, A. E., de Sousa Barbosa, P. ., Leite Bitencourt, E., Cristina Batista, karen, Stéfanny da Costa, kassya, Martins Gonçalves Ribeiro, S. ., … Martins Reis Júnior, P. . (2021). PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO TOCANTINS NO ANO DE 2019. Revista De Patologia Do Tocantins, 7(4), 47–53. https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n4p47

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