PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS MORTES POR CAUSAS MAL DEFINIDAS
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n3p88Resumo
Os óbitos por causas mal definidas são as mortes descritas apenas com sintomas e sinais da doença, mas sem definição específica. A grande proporção de óbitos por CMD, em relação ao total de óbitos ocorridos, pode indicar a má qualidade dos dados obtidos ou, também, a má qualidade dos serviços de saúde de tal região. O estudo tem por objetivo realizar análise comparativa da quantidade e da proporção de óbitos por CMD entre os estados da Região Norte entre 2010 e 2017.Trata-se de um estudo epidemiológico de análise descritiva retrospectiva, realizado através da coleta de dados anuais disponibilizados pelo TABNET do Departamento de Informação e Informática do SUS (DATASUS) no Sistema de Mortalidade (SIM)-DASIS/SVS/MS, referentes ao período de 2010 a 2017, na região Norte do Brasil. Foram identificados um total de 591.025 óbitos por CMD na Região Norte no período de 2010 a 2017. A raça parda possui a maior parcela (68,54%) dos acometidos por óbitos por CMD, seguido pela raça branca (20,54%). Pessoas com 1 a 3 anos de estudo representam a maior fração desses óbitos (22,14%). Os estados que apresentaram maior número de óbitos por CMD foi o Pará e Amazonas, com (48,01%) e (21,00%) respectivamente. Constatou-se que os óbitos por CMD acometem, em sua maioria, pessoas em condições de vulnerabilidade social, sem suporte do Estado em contextos que potencializam essas faltas de informações, evidenciando que é necessário políticas públicas que atinja toda a população, para que ocorra a diminuição dos óbitos por CMD.
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