EDUCAÇÃO ESPECÍFICA E DIFERENCIADA: complexos culturais da língua materna Haliti-Paresi
DOI :
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2021v7n1a4ptMots-clés :
Língua Materna, Haliti-Paresi, CulturaRésumé
Este artigo apresenta algumas reflexões relacionadas ao ensino de língua Materna junto ao povo Haliti – Paresi. É resultado de alguns questionamentos proporcionados a partir das aulas no Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em “Ensino em Contexto Indígena Intercultural” – UNEMAT, acerca de práticas pedagógicas significativas dentro do contexto da escola específica, diferenciada, intercultural e bilíngue. Aborda o lugar da língua materna na escola e os seus complexos culturais constituídos em histórias, memórias e cultura própria. Localiza a língua materna como língua de instrução na escola, como etnopolítica linguística e como fator fundamental da identidade étnica.
Téléchargements
Références
BRASIL. Estatuto do Índio. Lei nº 6001 de 19 de dezembro de 1973.
BRASIL. Constituição da República federativa do Brasil, 1988.
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Indígena. Brasília: MEC/SEF, 1999.
CANDAU, Vera Maria. Direitos humanos, educação e interculturalidade: as tensões entre igualdade e diferença. Revista Brasileira de Educação v. 13 n. 37 jan./abr. 2008. Disponível: https://www.scielo.br.
FERREIRA, Waldinéia Antunes de Alcântara. Produções de sentidos: movimentos decoloniais na vivência do Programa Institucionalizado de Iniciação à Docência. RELVA, Juara/MT/Brasil, v. 7, n. 2, p. 63-73, jul./dez. 2020.
Ferreira, W. A. de A.; Cruz, M. C. da & Zitkoski, J. J., Mulheres Kawaiwete e Nambikwara: Guardiãs da língua materna. In Ferreira, W. A. de A.; et al. (Org). Mulheres e Identidades: Epistemologias do Sul – Mulheres, Territórios e Identidades, vol. 3. Curitiba: CRV, 2019, p.37-45.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 50. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GRANDO, Beleni Salete Grando. Movimentos Indígenas do Brasil: a cultura autoritária e preconceituosa e a Educação Física. Motrivivência: Ano XI, 14, Maio/2000. Disponível: periódicos.ufsc.br.
HALITI-PARESI. Plano de Gestão-Haliti-Paresi: Território Indígena Haliti-Paresi. Mato Grosso-Brasil, 2019.
KEZONAZOKERO, Tereza Cristina. O ensino de língua materna na escola da aldeia Rio Verde: preservação e fortalecimento. Barra do Bugres: Unemat/Faindi, 2020. Trabalho de Conclusão de Curso, 2016.
MARTINS, Daniel Valério. A intraculturalidade nas comunidades indígenas da região metropolitana de Fortaleza-CE Brasil: caminho para o desenvolvimento e sobreculturalidade. Tese doutorado. Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad de Salamanca, 2015.
MARÍN, José. Educação e Interculturalidade: Conhecimentos, saberes e práticas descoloniais. In: CECHETTI, Elcio e POZZER, Adecir. Educação e Interculturalidade: Conhecimentos, saberes e práticas descoloniais. Blumenau: Edifurb, 2014, p.45.
MARTINS, Daniel Valério. Conceitos de Contatos Culturais e de Intervenção Social que Incidem na Sociedade Latino americana do Século XXI: Intra, Multi, Inter, Trans e Sobreculturalidade. Revista Pluri - Vol. 1, Nº 1 (2018)
MONTE, Nietta Lindenberg. Política Pública e Educação Escolar indígena no Brasil. In: Conferência Ameríndia: tecendo caminhos da educação escolar. Anais do Congresso de Professores Indígenas do Brasil. Cuiabá-MT: Secretaria de Estado de Educação Escolar Indígena de Mato Grosso, 1997.
NAZKEMAI, Elismara Cristina. A importância da Língua Materna para o povo Haliti Paresi. Aldeia Rio Verde, Tangará da Serra/MT. SEDUC/ Magistério Intercultural Kamahiye, 2018.
PAES, Maria Helena Rodrigues. A questão da língua na escola indígena em aldeias Paresi de Tangará da Serra-MT. Revista Brasileira de Educação. Set/Out/Nov/Dez 2002 Nº 21. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbedu/n21/n21a04.
PIVETTA, Darci Luiz. Amazônia Meridional: território deflagrado, educação Pacificadora. 1999. 249 f. Tese (Doutorado em Educação) – Instituto de Educação, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá.
SEKI, Lucy. A Linguística Indígena no Brasil. D.E.L.T.A., Vol. 15, N.º ESPECIAL, 1999 (257-290). Disponível: http://repositorio.unicamp.br.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem e ouros ensaios da antropologia. São Paulo: Cosac e Naify, 2002.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
[PT] Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista, sem pagamento, o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC BY-NC 4.0), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Leia todos os termos dos direitos autorais aqui.