MODERNIDADE, CIÊNCIA, FILOSOFIA
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n2p298Palavras-chave:
Filosofia, Modernidade, EducaçãoResumo
O texto faz incursões por alguns textos de historiadores do pensamento ocidental objetivando apreender alguns aspectos decisivos da modernidade, como também mostrar que no tempo presente ocorre o desencantamento das promessas, demasiadamente otimistas, dos séculos XVII e XVIII. Do ponto de vista epistemológico, demonstra que a revolução da modernidade tem a ver com mudanças de objetos, argumentando que entender nossa época significa perguntar-se acerca da natureza dos novos objetos nascidos ou constituídos a partir dos começos do século XIX. Essa inversão epistemológica moderna requer outra relação com o saber, o que coloca para a Educação exigências maiores do que apenas a instrução. E questiona: se o saber moderno é tão frágil, tão efêmero, tão pouco seguro, por que com ele nos ocupar? Não poderia a escola, a universidade, estar a serviço de outras instâncias, mais urgentes talvez, do que o saber? O que se quer com a educação?
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